Capítulo 7

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Marcelo

Todos me condenam, mas ninguém me deu a chance de me explicar, ninguém me deu um benefício da dúvida, bom a Brysa acredita, ela sabe que aquela Natasha não presta. Para que entendam o que aconteceu naquele dia terrível vou voltar a algumas semanas atrás.

Estava andando pelos corredores a procura de Yasmin, queria dar o meu presente. Só que um ser desprezível me barra minha passagem.

-Oi gostoso-. Natasha diz com sua voz dengosa, que me deixa enojado, a dias ela vem me tratando dessa forma, com interesse.

-Oi-. Olho com nojo. -Tichal-. Quando tento passar por ela, a mesma entra em minha frente outra me tocando.

-Adoro homens rudes-. Ela tenta cheirar meu pescoço, algo que impeço rapidamente, ela dá uma passo para trás, seus olhos estão injetados de raiva. -Tudo pra ela, essa bastarda mal chegou a família e todos a idolatram, esse lugar era meu, eu era a mimada, a filha que meu tio nunca teve-. Seu olhar é de puro ódio. -E agora até expulsa da minha casa eu fui-. Bufa. -Tudo por culpa dela, todos a seguem como um cachorrinho-. Ela abre um sorrisinho. Chegando mais perto de mim, nesse momento noto uma taça de champanhe em sua mão. -Até um namorado gostoso aquela vadia vonseguiu-. Não aguento, agarro sua mão que está em meu braço apertando com mais força do que o necessário.

-Nunca mais fale da Yasmin na minha frente, ou eu juro por Deus que eu esqueço que é mulher e acabo com você. Porquê você sim é uma puta vadia-. Rosno com raiva, vendo sua expressão de dor solto seu braço.

-Eu até me sentiria ofendida-. Ela recolhe sua mão ao peito. -Se eu já não soubesse que sou uma vadia-. Ela sorve uma pequena quantidade de champanhe. Cansado dessa conversa desnecessária, tento sair daquele lugar, mas a víbora tromba em mim, derramando o líquido em minha camisa. -Ops, me desculpa-. Como é cínica.

-Sai da minha frente-. Vejo um lampejo de medo passar pelos seus olhos, ela rapidamente me dá passagem.

Foi então que tudo aconteceu, tirei a camisa no toalete, havia tirado o celular do bolso para avisar a minha namorada, quando aquela loja entrou, subiu na pia e me puxou roubando um beijo, gemendo como uma puta, o beijo nem durou 10 segundos. Mas foi o suficiente para destruir toda a minha vida, segundos depois uma Graziella possessa entra no banheiro dando uma boa surra em Natasha que sai carregada pelos cabelos pela mesma, não sem acertar um gancho de direita na minha cara, ela é muito forte. Minutos depois entendi que tudo não passava de uma armação daquela mulher, mas não importa o que eu diga, eles nunca irão acreditar em mim, quer saber que se danem, eles que preferiram acreditar naquela mulher, não nego que isso me corroe por dentro, que dói todas as vezes que me lembro dos olhares de julgamento de todos, se eles não tiveram a capacidade de acreditar em mim, não merecem o meu tempo. Só minha irmã me importa nesse momento.

Aguardo Nathália na porta de entrada da padaria, todos os dias venho buscá-la. Mas há algo diferente hoje quando escuto um.

-Tesouro vem aqui que eu te desenterro-. Olho para frente vendo uma mulher ao lado de minha irmã, me olhando descaradamente, com grandes olhos azuis. Não sei... Mas esse olhar, é muito... Pervertido.

-Você é muito hilária-. Minha irmã gargalha dando um tapinha no ombro dela, que não desvia o olhar do meu. Estou desconfortável.

-Querida, vou ser sua cunhada muito em breve-. Ela passa a língua pelos seus lábios mordendo o inferior. Ta bom já chega.

-Vamos-. Rosno raivoso para Nathália.

-Nossa como é Rude-. Ainda escuto a louca. -Aadddooorrrro-. Fecho a porta do carro, não sem escutada o seu grito escandaloso.

Olho pela janela escura do meu carro, analisando aquela mulher, na verdade ela é bem atraente, tem um generoso par de peitos que está praticamente pulando do seu generoso decote, ligo o carro ainda analisando a cena, então ela abraça minha irmã, que abre um sorriso enorme, quando elas finalmente se soltam, seus olhos parecem me enxergar pela janela escura, ela abre um sorrisinho sedutor, piscando um olho para em seguida sair rebolando em cima de seus saltos assassinos, ainda não sei como as mulheres conseguem andar nessas coisas. Mas algo me chama a atenção, seu rosto é muito perfeito para ser natural, ela parece uma boneca de tão perfeita.

-Oi maninho-. Nathalia sorri para mim.

-Oi-. Respondo me sentindo culpado pela forma que a tratei. -Não queria ser rude com você, me perdoa?-. Ponho o carro em movimento.

-Claro, se você parar em algum lugar antes, e comprar uma tonelada de chocolates pra mim, com muitos litros de sorvete, talvez eu pense no assunto-. Estou ferrado.

-Com quem você aprendeu a ser chantagista?-. Pergunto sorrindo, procurando algum mercado ou conveniência aqui perto.

-Uma habilidade adquirida com o tempo maninho-. Sorri para mim docemente.

-Vai ter volta, maninha-. Gargalho.

Conversamos amenidades pelo caminho, descubro que o nome daquela mulher que parece uma boneca é Brena, que é prima da Brysa, que é muito divertida e inteligente, muito escandalosa e sem papas na língua, não alisa nem o papa se ele cometer um pecado grave. Que é leal, e sabe aproveitar a vida da melhor maneira possível. Detalhe minha irmã conhece ela a apenas um dia, isso é surpreendente porquê minha irmã não se aperfeiçoa fácil com ninguém. Ela é meio maluquinha mas é super responsável e criteriosa com suas amizades, amo minha irmã por ser assim.

-Ali-. Ela aponta para um mercado.

Minutos depois estou empurrando um carrinho seguindo minha irmã que pare e uma criança de 4 anos na Disney, ela leva um de cada tablete de chocolate que encontra pela frente, juro que não sei para onde vai tanta gordura. Deixo que ela escolha seus chocolates, sigo meu caminho até os freezer ainda tem "Litros de Sorvete" que ela tanto quer.

Minha irmã vai me levar a falência, mas ela é a minha única alegria no momento, e faço de tudo para vê-la feliz.

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Spoiler

-Aí-. Reclamo depois de ter trombando em um corpo e ter caído em uma pirâmide enorme de papel higiênico, que espetáculo maravilhoso.

Sinto meu corpo ser puxado de encontro a um mais firme, quente e muito cheiroso, o mais impressionante é que estou suspensa, meus pés não tocam o chão.

-Ah, é você-. Não não não droga, por favor, me digam que não é o responsável por meus sonhos molhados. Devagar olho para cima encontrando um par de olhos azuis esverdeados mais fascinantes que tive o prazer de admirar. Tento me desvencilhar de seu corpo, mas seu braço me aperta mais ao seu corpo, inclinando a cabeça em minha direção. -Não fomos apresentados, mas eu sou Carlos Eduardo-. Abre um sorriso sexy. -E você como se chama?-. Sinto seu hálito quente em meu rosto, estou literalmente molhada e babando.

-Misericórdia-. Ele sorri, acho que está escrito em minha cara com letras neon verde "Me come". -Quer dizer Nathália-. Não gaguejei amém.

-O prazer é todo meu-. Seus olhos me dizem que esse prazer indicam outra coisa.

Eita lasqueira...

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Tô só começando...

Voltei meninas do meu bloqueio, vou escrever que nem louca urru...

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PURO ( Série Improváveis-Livro II)Onde histórias criam vida. Descubra agora