Capitulo 13 - Cúpula Imperial

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Quando a Imperatriz Azah se rebelou contra a humanidade, o Império Central foi o primeiro a se organizar e a enviar tropas de combate aos soldados da água. Na época, há duzentos anos atrás, o Império Central ainda era o Reino do Sol, mas suas riquezas já eram dignas de um Império. A Rainha Njinga, lutou bravamente ao lado de seus generais, defendendo arduamente o povo contra as loucuras de Azah, tendo ela sobrevivido a Segunda Guerra do Sangue, fundou o primeiro Conselho Central para que os novos e antigos Imperadores e Imperatrizes, Reis e Rainhas tivessem apoio e aliados uns nos outros na nova Era que os aguardava.

Evidente que não foi fácil. No início ser governado por um Imperador não era o que todo rei queria, ter que prestar contas era algo que faziam a eles e não ao contrário. Muitos reinos morrem de fome, outros foram dizimados por exércitos de antigos conflitos e muitos foram atacados por saqueadores. No final de algumas décadas todos os reinos pertenciam a algum Império e isso lhes dava segurança e condições de permanecerem vivos, seja por opção deles, seja pela conquista do mais forte. Assim como a água havia dividido as Terras, seriam divididas as responsabilidades e os reinos se uniram e os novos impérios surgiram mais fortes.

O Exército Imperial veio logo depois que Njinga fundou o Conselho e foi de grande auxilio para os novos governantes. Liderado pelo General Soo a pedido da própria Njinga, vem sendo o maior suporte à justiça em todos os impérios restantes, tendo o Império Central como norteador de suas causas, Exército e Marinha seguem firmes no objetivo de impedir os infratores da lei.

Das construções mais belas, o Palácio Central, também conhecido como Palácio do Sol era o maior e mais adornado do Império, desde a entrada haviam muitas estatuas de grandes animais com detalhes em ouro e pedras preciosas, dois grandes jardins ladeavam a passarela, e uma grande fonte com o formato de um sol dourado brilhava na entrada principal. Deixando claro que era muito rico, e sempre recebendo visitas importantes o Imperador Idris Alooma fazia questão de manter tudo impecável. Quando sua esposa ainda era viva, ela quem administrava e cuidava dos cento e trinta e seis quartos, que foram usados pelos refugiados durante as Guerras do Sangue e agora recebiam os convidados do Imperador, mas desde que ela faleceu era Zahra, filha mais velha, quem mantinha a ordem no palácio e quem cuidava dos afazeres diários de Idris. Os outros dois filhos do imperador, ainda eram novos e pouco participavam dos assuntos sérios, eles eram mais interessados nas festas.

O amanhecer no Império do Sol era valioso à toda população, era o renascer das forças, o novo dia repleto de possibilidades. Os raios solares faziam brilhar o sol de ouro do palácio e como simbolismo sagrado, enchia os corações de esperança para a nova oportunidade em que viviam. Cada dia nascido era digno de celebrações e benção e todos no Império Central rezavam e louvavam por estarem vivos.

Em especial naquela semana, o povo central estava exaltado em felicidade por receber mais uma vez os regentes dos outros Impérios. As ruas cheiravam incenso, casas e lojas eram decoradas com flores coloridas e sorrisos eram esbanjados a medida que os navios chegavam aos portos. A comitiva ia do Porto do Sol até o Palácio numa grande alegria encaminhando os regentes até a reunião.

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