Aluados - Lua de Prata

Capítulo 17 - Aluados

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ALUADOS
Lua de Prata

Parte XVII

|Hogwarts|
| Janeiro de 2009 |
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Mirko ia à frente do grupo, o pequeno Pelúcio se debatia tanto tentando se soltar na direção do anel de Arian ao longo do caminho, que o Professor foi obrigado a enfeitiça-lo para que dormisse um sono tranquilo em seus braços. Pietro caminhava ao seu lado em silêncio.

Logo atrás vinha Milla, a garota sentia o coração bater acelerado levou a mão ao peito e esbarrou sem querer no livro azul em seu bolso interno o derrubando e foi Thomas ao seu lado que o juntou e a devolveu, ela o guardou novamente e assim seguiram de mãos dadas e de cabeça baixa.

Atrás deles estavam Anya que agora tinha os cabelos em um tom acinzentado como as paredes do corredor que os levava a Ala Leste, e Luke ao seu lado vinha resmungando desde que saíram do bosque.

Zacky e Arian eram os últimos, acompanhados de perto por Jeffrey segurando sua varinha.

- Jeff, por que está fazendo isso? – Arian falava baixo o suficiente para que apenas os mais próximos o ouvissem.

- Eu te avisei Arian, pra ficar fora disso. Não quero ter que te machucar se ficar no meu caminho. – Jeff sibilava de volta apertando o passo logo atrás de Arian. Zacky os olhava de canto com os ouvidos apurados. – Ainda da tempo Arian... De fazer a coisa certa, fique-longe- deles.

O grupo finalmente parou a porta dos aposentos de Lizander, nela havia uma cabeça de águia feita de pedra, assim como na entrada da Comunal Corvina, e da mesma forma só era destrancada ao responder um enigma recitado pela águia.

- Olhem nossa sorte, parece que Lizander esta tendo uma noite de insônia também. - Mirko franziu as sobrancelhas intrigado ao perceber o feixe de luz que saia pela porta entreaberta. Avançou cauteloso e empurrou a porta lentamente.

- Sophie? – Mirko falou surpreso ao adentrar aos aposentos, seguido pelos demais.

Era uma sala circular pequena, próxima à janela uma escrivaninha com um amontoado de pergaminhos a serem corrigidos, fofas poltronas espalhadas à frente de uma pequena lareira ao canto.
Por quase todos os lados havia prateleiras suspensas com diversos livros de vários tamanhos e cores, se aglomeravam também objetos no mínimo intrigantes. Aos fundos uma discreta porta que provavelmente levaria a área intima do aposento.

A chama crepitava na lareira, na mesa de centro duas taças de vinho ainda cheias, e no lado oposto estava ela, com seus longos cabelos vermelhos soltos caindo por suas costas.

Sophie observava uma velha estante de livros, as mãos juntas seguravam e mantinham fechado o pesado casado de peles bordô que usava. Ela se voltou para ele e o grupo, igualmente surpresa.

- Mirko? O que o trás uma hora dessas com todos esses jovens aqui? – Ela falava curiosa e calmamente.

- Aqui estamos graças à eficiência do seu novo monitor da Sonserina, que percebeu que um de seus alunos estava fora da cama após o toque de recolher. – Mirko tinha uma sutil acidez escorrendo de cada palavra que saia de sua boca. – O rapaz Gauthën se dirigiu a meus aposentos para que eu o ajudasse a localizar o pequeno transgressor.