Jurguemetch

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Os cavalos corriam, de acordo com as nossas ordens, tentando chegar o mais rápido possível onde Anatas estaria, eu já estava com suspeitas dela, mas havia abaixado muito a minha guarda.

- O que houve Kardurins?! – Karmatis grita desesperada enquanto tentava se manter do meu lado.

Sem responder a pergunta eu sigo o caminho, fazendo de tudo para que o cavalo fosse mais rápido, mas isso seria impossível.

- Irei na frente! – Grito e me posiciono no cavalo de forma que ganhasse apoio, para me manter em pé, e logo em seguida eu pulo.

O pulo foi perfeito, mas por causa do atrito do ar e da gravidade, eu sou jogado para trás, mas não sou levado ao chão, meu corpo se torna mais leve repentinamente, e eu sinto o vento se expandindo em meu corpo, além de sentir, e poder movimentar como quiser, um novo órgão que cresce em meu corpo.

E usando ele, me movimento, para planar no local em que estava, e logo após subo aos céus, e olhando rapidamente para as minhas costas, vejo um par de asas feitas de puro ouro, algo próprio de meu nascimento.

Então eu sigo o resto de meu caminho voando por toda a região, enquanto buscava pela minha presa, que não teria como escapar de minhas garras, sendo que agora a minha velocidade superava a da maioria dos seres e maquinas já criados.

E logo após alguns segundos em uma planície com poucas arvores, e no meio da estrada de terra, tinha algo, um cavalo com alguém montado nele, provavelmente o meu alvo.

Então em um movimento rápido, eu atinjo violentamente o cavalo usando o meu corpo, o que faz o cavaleiro cair dele e sair rolando para longe.

- Anatas! – Pulo sobre o cavalo, indo na direção do corpo que poderia ter facilmente se quebrado durante a queda.

E lá estava ela caída, mas não inconsciente, se levantando com certa dificuldade após o meu berro.

- Kar-Kardurins?! O-o que você está fazendo aqui?! – Sua expressão demonstrava surpresa a me ver.

- Pare de fingir! Quem realmente você Anatas?! – Ela então estrala a língua, e finalmente resolve tirar a sua mascara.

- Então você descobriu? Nunca imaginei que logo você me revelaria, agora o meu disfarce se tornou inútil. – Seu tom de voz muda para um de pura raiva e ódio.

Logo em seguida em uma questão de segundos, seu corpo começa a se distorcer, trazendo a sua carne, ossos e nervos para fora, e retornando-os em seguida, logo a sua aparência é completamente mudada, seu cabelo muda para vermelho, sua pele se esbranquiça, e suas roupas se rasgam nas costas com o surgimento de quatro grandes laminas feitas de ossos pretos, tendo cada uma um pouco mais de um metro e meio.

- Um Harjender...

- Reconheceu o que eu sou então? – Ela então da mala, que estava caída a poucos centímetros de seu corpo, pega uma mascara de metal que tinha furos em vertical em todo o seu comprimento, e então a coloca sobre os próprios olhos, e prende o cabelo fazendo um rabo de cavalo. – Hahaha... – Ela ria, mas a sua voz era agonizante e desafinada, o que causava tremenda dor de cabeça. – A questão agora é! Você conseguirá me matar?!

- Hum... Isso é um desafio? – Sorrio em prazer, mas ela expressa o seu desgosto com os seus lábios, que ainda poderiam ser vistos.

- Morra de uma vez!

- Vou morrer, mas não será hoje! Primeiro armamento, rogo-te para que me auxilie em minha batalha, contra os meus inimigos, kiricase gender raind! – Então com o movimento de minhas mãos, como se tira-se de debaixo da minha manga, uma rapineira começa a se formar.

Projeto U.B.A.Y.Onde histórias criam vida. Descubra agora