Oi gente! A bebê quer agradecer pelo 1K de visualizações da Fic. Muito obrigada de verdade!
Espero que gostem do capítulo de hoje.
Perdoem os erros e boa leitura!
Beijos de luz rosaaaaa
________________________________________________________________________________
Ainda tentava entender o que que estava acontecendo. Meu cérebro parecia permanecer adormecido. Pelo menos por uns 2 minutos, já que ele parece ter despertado com o grito de Bryan xingando Selena mais uma vez. Será que ele nunca pensava que os vizinhos podiam escutar?
‒ Você é uma aberração, sabia Selena? – Ele esbravejou e acabei levantando da cama em tempo recorde.
Vou engatinhando até a minha varanda e acabo me distraindo mais uma vez com o céu já estrelado de Salem. Por quanto tempo eu dormi mesmo? A luz que iluminava o quarto e parte da minha varanda foi desligada ficando apenas uma luz fraca. Mesmo assim ainda consigo ver um corpo grande por trás da cortina do quarto. Ele parecia estar se despindo e algo passou por minha mente.
Aquilo não me parecia nada bom. Comecei a ficar preocupada e agitada. O que eu poderia fazer por ela? Por quê ela estava calada? Vamos lá Selena peça ajuda!
Fico olhando até quando ela se manteria em silêncio, mas quando ele parecia estar partindo pra cima dela, em um ato totalmente impensado acabo gritando o mais alto que eu podia. Engatinho de volta pro quarto e vejo minha mãe aparecer com os olhos arregalados após abrir a porta abruptamente.
‒ O que houve, Demetria? Está se sentindo bem? Se machucou? ‒ Olho rapidamente para a varanda e percebo a luz da outra casa iluminar a mesma e desisto de contar para a mais velha.
‒ Não aconteceu nada, mamãe. Foi apenas um pesadelo. ‒ Por que diabos essa mulher não ouviu nada? ‒ Mama, você não ouviu nada? ‒ A expressão de minha mãe mudar de assustada para confusa.
‒ Além do seu grito, nada. A televisão estava muito alta, querida. ‒ Se aproximou de mim e olhou para varanda. ‒ Não se esqueça de fechar a porta antes de dormir, querida. Pode entrar insetos.
A vontade de contar para mama o que eu tinha acabado de observar aumentou e eu olho para a mulher que já estava saindo do quarto.
‒ Mama! ‒ Exclamei e a mesma se vira para poder prestar atenção em mim.
‒ Sim, meu bem? ‒ Pergunta e uma brisa entra no cômodo soprando a cortina da minha janela e eu presto atenção no quarto da outra casa. A silhueta de Selena estava bem ali, ela parecia calma e acabo desistindo de contar.‒ Demi?
‒ Boa noite, mãe. Eu amo você. ‒ Dou-lhe um sorriso fraco e a mais velha sorri largo.
‒ Boa noite, filha. Eu amo você muito mais. ‒ Ela volta em minha direção e deposita um beijo no topo de minha cabeça; ‒ Obrigada por estar fazendo isso, querida. Obrigada por estar tentando. ‒ Ela fala olhando em meus olhos antes de voltar a sair do cômodo me deixando sozinha.
Resolvo fechar a porta da varanda, mas por algum motivo ando até a minha janela e deixou uma fresta apenas para observar o que acontecia no quarto em frente ao meu. Sento na cama encostando minhas costas cabeceira e fico olhando através da janela até pegar no sono.
Uma luz incômoda bateu em meu rosto e me fez grunhi baixo. Droga, Demetria. Você e essa curiosidade além do normal. Fiquei de barriga para cima e abro os meus olhos para encarar as estrelas grudadas no teto. Com o meu dedo indicador fico ligando constelações por alguns segundos antes escutar mamãe bater na minha porta para me avisar do café.
Por algum motivo não sentia fome. Apenas encarava a janela. Desvio meu olhar por um segundo e encontro meu tablet. Pego o mesmo e abro o aplicativo de desenho. Apoio o eletrônico em minhas pernas, seguro a caneta e volto a olhar a janela. Imagino a silhueta delicada da garota que eu nunca vi e me intrigava mais do que o normal.
‒ Demi? Querida, está na hora do almoço. ‒ A voz de minha mãe tirou todo o meu foco do desenho quase finalizado. Suspiro ao sentir meu estômago roncar. Traidor.
Deixo o tablet na cama junto com a caneta e levanto da cama com muito custo. Respiro fundo antes de descer as escadas e encontrar a minha mãe do mesmo jeito de sempre: fones de ouvidos e dançando uma música que só deus sabe qual é.
Acabo sorrindo com aquilo, mas logo ele some ao pensar em como as coisas estariam se ela ainda estivesse aqui conosco. Sinto uma lágrima escorrer por meu rosto acabo subindo as escadas correndo. Tranco a porta do meu quarto e me jogo na cama antes de começar a chorar copiosamente.
Como eu sinto sua falta.
________________________________________________________________________________
Insta: seems.easy
Twitter: messiegurl
VOCÊ ESTÁ LENDO
Rescued - Semi
FanfictionDemi vivia aprisionada. Aprisionada em sua mente, envolvida e sufocada por ansiedades, dor e depressão. Dois anos trancada em seu quarto, dezenas de quilos perdidos e vários problemas psicológicos desenvolvidos. Um dia que deveria ser igual a qualqu...