Eu não realmente acreditava em quão bem eu e Finn poderíamos ficar. O nosso jantar correu bem, nossos encontros, às vezes apressados por nossos compromissos, sempre eram carinhosos.
Conheci o marido de Finn, Josh, um amigo tão antigo que eles sequer se preocuparam tanto assim com a situação. Josh era um doce, mas sempre ocupado com o trabalho então nós encontramos poucas vezes enquanto providenciaram o divórcio.
Sadie às vezes tirava piadas sobre o casamento de Finn, mesmo ficando desconfortável ao falar comigo sobre o ex. Mas Finn não se incomodava em falar sobre o casamento.
— Sabe o que eu estou esperando? — eu falei do sofá da minha casa.
Vendo Finn entrando na minha casa, com uma chave que eu havia entregado, com roupas simples e a coleira de Richard presa em sua mão ainda. Ele fora deixar meu cachorro no petshop, Noah estava fora e eu estava com TPM.
— Diga. — ele tirou os sapatos pretos na por tá da minha casa.
— Você e Josh saírem tanto e acabarem se apaixonando como naquelas comédias românticas. — eu falei enquanto colocava uma colherada de sorvete na boca. — Você sabe que o cara sempre termina com a pessoa que tá namorando pra ficar com o caso louco e bêbado.
— Millie... — ele falou sorrindo enquanto se aproximava depois de ter lavado as mãos na pia da cozinha.
O suéter vinho deixava ele perfeitamente fofo e aquele sorrisinho dele me fez grunhir.
— Eu amo você e tals, mas eu não seria totalmente contra já que seria uma representatividade infernal se fizessem esse clichê com um casal gay e... — Finn finalmente chegou até mim.
Ele tirou a colher da minha mão, colocando-a dentro do pote e depois apoiou meu rosto em uma de suas mãos. Eu me inclinei, repentinamente mole pelo contato leve dele.
— Você me ama é?
Eu arquejei e me separei da mão dele. Fiz uma careta agora reparando que o sorriso dele era em parte malicioso.
Eu tentava me conter faziam semanas, a cada beijo e noite que passávamos juntos as palavras entalavam na minha garganta e eu as engolia por covardia.
Era óbvio que eu amava Finn, transparente como água. Eu sempre me arrumava na frente do espelho mesmo quando só íamos fazer uma ligação, eu deixava ele escolher meus sapatos antes de sair, deixava ele me beijar mesmo com meu batom ainda secando — mesmo que eu tivesse de tirar tudo e passar novamente depois — e eu deixava ele ver a verdadeira Millie.
Ele ainda me olhava como bobo quando eu sorria demais, ou quando cantava junto com nossos programas ou quando eu dançava junto com Noah mesmo sem saber como fazê-lo. E me olhava com ainda mais desejo quando desfilava despretensiosamente no quarto para ele, e quando eu pedia para ele analisar meu catwalk simplesmente porque eu achava que estava perdendo o jeito e ele me agarrava depois falando que eu era a melhor modelo do mundo.
Meu coração estava quente, eu amava Finn fazia muito tempo, quando não sabia amar, quando não queria e agora que eu podia. Eu estava sempre com ele, querendo ou não. Amava ele.
— Claro que amo! Você acha que eu deixo você me ver pelada por nada? — eu falei tentando trazer um clima mais leve se ele não dissesse de volta.
— É? — ele sentou do meu lado e eu reparei em como sua mão desceu pelo meu pescoço e meu braço até chegar na minha mão. Reparei que ele sentou de lado e em como seus braços fortes contraíram para resistirem à vontade de me segurar, para termos aquela conversa olho no olho.
— É. Eu sei que faz pouco tempo, eu sei que você ainda está gostando de mim e sei que você ainda é casado e tudo mais, Finn, mas eu amo você, se quiser posso evitar falar para não te deixar desconfortável. É óbvio que eu te amo, há tanto tempo, de tantos jeitos que eu nem mesmo sei de qual modo mais eu posso amar.
Ele sorriu leve, apertou meus dedos levemente enquanto ainda me encarava. Meus cabelos estavam soltos e desarrumados, estava só com um dos meus brincos já que eu havia esquecido de colocar o outro após o banho. Eu estava com um vestido preto fino porque não suportava roupas colados nos meus seios quando eu estava menstruada e um olhar preocupado no rosto.
Mas para Finn eu podia muito bem ser a nova monalisa. Talvez se tivessem uma releitura de Vênus Finn proporia para que ela fosse morena.
— Eu também amo você. — ele sorriu mais ainda quando percebeu meus olhos marejados. — Amo você.
Me joguei nele e abracei o pescoço magro dele, sentindo o cheiro forte dele e sentindo suas mãos vagarem por minha coxas cuidadosamente. Sua respiração continua no meu pescoço.
E em alguns instantes eu estava no quarto, sentindo os braços dele. As mãos dele. Os lábios dele. Sentindo ele em todas as partes e em parte alguma. Sentindo mais clamando por menos mesmo sabendo que eu teria tudo e um pouco mais. Tinha seu corpo, tinha seu coração, tinha seus pensamentos.
Eu tinha Finn, em mim, comigo, para mim. Sorrindo, falando, sonhando.
Finn era tudo naquele momento, enquanto sussurrava que me amava entre o lençóis.
— Você tá tão linda hoje. — Finn falou depois que comecei a acariciar seus cabelos. — Inferno de mulher bonita.
Eu dei uma risadinha e um selinho nele.
— Noah já vai chegar. — eu falei baixinho.
— Quer ficar aqui ou ir para a minha casa?
Eu sorri mais, eu sabia que não podia ficar longe dele e ficava feliz por ele se sentir do mesmo jeito.
— Vamos para sua casa, meu amor. — eu dei um beijo lento nele.
Finn abriu os olhos levemente e sorriu com a alma refletida nos olhos castanhos.
Eu o abracei. A pergunta de Finn repentinamente parecia sem sentido.Sem cabimento. Desnecessária.
Eu já estava nos braços dele. Eu já estava em casa.
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and all they do is say congratulations!!!!
meu aniversário cambada, é momento de receber carinho mas também de transborda-lo. Amo vocês, obrigada por me fazerem sorrir quando eu preciso, por lerem o sonho de alguém que teme tanto por tudo.Obrigada. Debutei porra.
amo vocês, até a próxima
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Party girl. | Fillie
FanfictionMillie Bobby Brown vê uma oportunidade; a oportunidade de se embebedar em uma festa universitária do outro lado do país. Morando em Dalas, Texas a menina se vê tentada pela proposta de viagem da melhor amiga. Mary propôs uma ida até Nova York para i...