Capítulo 4

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"Por uma mente ampla, nada é pequeno."

Já fazem quase duas semanas desde a  morte de Sara

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Já fazem quase duas semanas desde a  morte de Sara. Lá na Coffe Plotnikova, o clima ainda está horrível, a freguesia diminuiu, depois que alguns sites de Los Angeles publicou a matéria "a garota, Sara Beth, em plena oito da noite sai de seu trabalho mais conhecido, Coffe Plotonikova, leva um tiro e até hoje nenhum suspeito" graças a mídia o Sr Plotnikova perdeu alguns de seus fregueses.

E falando sobre não ter encontrado nenhum suspeito, o detetive gostosão que falou comigo até hoje não deu as caras ou entrou em contato comigo, ele é amigo de Noah e eu bem que podia ir até no trabalho de Joshua Beauchamp para cobrar o que ele me "prometeu".

Só não fiz isso porque Joalin disse que ele só "prometeu" aquilo para me acalmar e que se eu fosse até lá, não daria de nada. A finlandesa pode estar certa. Amo muito esse mundo de casos inacabados, suspeitas, entre outros.

Mas falando na vida real. Quantos casos de Los Angeles inteiro já foi resolvido? E por que um caso de um jovem normal seria um desses? Ela não era uma celebridade, muito menos alguém da alta sociedade. A mídia não iria bater em cima por uma simples garota.

- Quer uma carona? - Stela perguntou  fechando seu armário. Nosso turno estava acabando todos os dias mais cedo.

- Está doente? - achei estranho ela perguntar uma coisa dessas. Stela voltou alguns dias atrás, posso afirmar que ela foi uma das pessoas que mais sofreu com a morte de Sara. Sofya ficou um pouco sensível, vários dias eu vi a mesma ficar pálida nas horas que a cafeteria fechava.

- Não, só penso que ser uma idiota com você não muda em nada na minha vida. - seus olhos estava de uma pessoa cansada e triste.

- Vamos antes que você mude de ideia. - eu disse em tom engraçado para aliviar aquele clima. Todas vezes que eu saia pela aquela porta algumas lembranças ainda me assustava.

Entramos no seu carro e Stela ficou em silêncio apenas olhando para o trânsito que estava.

Chegamos rapidamente na frente do meu prédio, antes de sair do seu carro virei para ela.

- Eu sei que está sendo difícil pra você. - soltei a respiração que nem percebi segurar. - Mas... Eu estou aqui com você, vamos deixar a diferença pra lá. Se não gostava de mim vamos sentar pra conversar e colocar tudo pra fora, eu acho que nós duas merecemos isso. - desabafei e vi Stela concordar com a cabeça.

- Está certa... não sabemos o dia da manhã certo? - ela riu franco. - Podemos tentar algo, Any. - sorri e sai do seu carro.

- Até amanhã Stela. - falei e vi seu carro se afastar do meu prédio.

Um dos pontos que comecei pensar depois da morte de Sara, foi por que essa rivalidade entre eu e Stela. Nunca fiz nada pra prejudicar ela e muito menos ela, era uma questão de empatia, é aquela clássica frase "não fui com a sua cara quando vi você pela primeira vez" acho que foi isso.

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