Capítulo 23

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"Não sabia onde procurar, e assim perdeu tudo que era importante."

- Seu nome é Frank Vinces Deveritty

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- Seu nome é Frank Vinces Deveritty. - coloquei sua foto em cima da mesa que estava em um canto do quarto. - Ele tem em volta de 55 anos.

- Francês? - Any perguntou encarando a foto do Sr. Frank.

- Certamente, a polícia já tentou prender ele mais de uma vez. - peguei alguns dos documentos de apreensão pondo ao lodo da foto. - Todas vezes ele deu um jeito de sair por cima, ou seja, ele tem uma ficha limpa, sempre tem um álibi para confirmar que ele não tem culpa alguma!

- Calculista, olhar frio, só falta um cachimbo entre os dentes para eu dizer que é um mafioso em série. - constatou Any.

- Sua prescrição está correta, ele é um mafioso. A diferença que o cara nunca se fode. - fui até a minha mochila pegando minha pasta. - Aparentemente ele está aqui em Las Vegas em algum dos casinos. Se ele estiver negociando algo...

- Pode ser chance perfeita de entregar ele pra policial. - completou.

- Mas pra isso temos que colocar ele em uma situação que não tem como o sr. Frank escapar.

- Você sabe em qual casino ele está?

- Não. - neguei pegando meu celular no bolso. - Mas sei qual é o seu hotel e também sei pra qual casino ele vai.

- Como? - Any arqueou a sobrancelha me analisando. - Chegamos aqui ontem a noite e agora não é nem onze da manhã.

- Tenho meus contatos. - sorri dando de ombros.

- Achei que Lamar tinha dito que...

- Confio o suficiente nos meus informantes. - a interrompi fazendo a cruzar os braços parecendo irritada por não saber de tudo. - Vamos, Senhoria Gabrielly, temos um hotel para verificar.

{...}

Any como nós combinamos, entrou no hotel que o Sr. Frank estava. Ela não faria nada demais, só perguntaria se havia vagas para uma hospedagem, logo assim iria pedir para ver o quarto, isso seria uma espécie de reconhecer o local.

- E então? - perguntei quando Gabrielly entrou no carro.

- Podemos ir. - liguei o carro e saímos dali. - Descobri o número do quarto de Vinces, é o 666. - olhei para ela estranhando mas logo voltei para o trânsito. - É, eu achei macabro.

- Você tem certeza disso?

- Está duvidando da minha capacidade detetive?

- Jamais.

- Sei. - sorri fraco quando ouvi sua risada - Mas sim eu tenho certeza, é muito suspeito quando tem um enorme segurança em uma porta não? Quer dizer ele parecia uma muralha.

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