- Por que tem que ser tão complicada?
- Por que tem que ter vinte e cinco com humor de cinquenta?
Uma bota camurça de salto nunca foi tão bonita quanto ficava nela. Com os cabelos encaracolados jogando no ombro, uma saia preta de couro, e claro...
"Um Homem apaixonado se torna o melhor detetive do mundo."
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Any estava me obrigado a ir ao um parque de diversão. Tínhamos o que? 17 anos? Estávamos no ensino médio? Pelo amor de Deus, ainda me pergunto como essa garota existia.
Ontem Any saiu com Dytto, porém ela não quis falar nada sobre o que conversaram, isso estava matando minha curiosidade. O uber que Gabrielly tinha pedido parou de frente a entrada do tal parque, por que eu tinha que deixar ela me arrastar para cá?
Saímos do carro e Any parecia animada com tudo aquilo.
- Olha! - parei e segurei em seus ombros para ver se ela se aquietava. Às vezes Any parecia uma adolescente de 15 anos e às vezes ela era aquela Any safada que me deixava maluco em todos os sentidos possíveis que eu achei que seria impossível. - Estamos em um caso importante e tipo... - apontei para entrada. - Aonde estávamos com a cabeça para vir aqui?
- Depende de qual cabeça você está falando, detetive - sorriu sutilmente. Tinha tirando uma conclusão, Any Gabrielly nunca iria deixar os seus comentários salientes.
- Você sabe muito bem de que cabeça estou falando. - eu tentava ser sério com ela, mas não dava, era algo quase impossível.
- Ah, meu caro. Você e eu sabemos muito bem que temos pensamentos muito diferentes quando estávamos falando do assunto "cabeça" - fez um gesto com suas mãos e sorriu malicioso.
- Meu Deus, eu estou ao lado de uma pessoa irritantemente fora de controle da safadeza. - ela riu alto enquanto eu cruzava meus braços.
- Também estou querendo rir. - quase pulei para trás quando ouvi a voz de Dytto. Me virei para trás e lá estava ela com Zaya.
- Ah, que saudade que bateu do ensino médio agora. - suspirou Zaya
- Eu não sinto não. - Dytto fez uma careta estranha. - Meus professores eram péssimos comigo.
- Ou era porque você era terrível? - indagou Zay.
- Olha, você não me irrita!
- Ihh, tá de TPM, amor?
- TPM eu vou ficar se ficar me enchendo meu saco. - resmungou. - Mas eu te amo.
- Estão vendo como eu sou tratado? Eu sou quase desprezado por essa mulher. - reclamou.
- Meus Deus, aonde eu vim parar? - perguntei olhando para o céu. - Você não disse que eles viriam. - olhei para Any.
- Você não precisava saber - chaqualhou os ombros e sorriu. - Vamos?
- É sério isso? - perguntei mais eles simplesmente deram de ombros e começaram a andar em direção daquela bendita de entrada daquele parque. - Depois eu que sou o chato!
{...}
Era ótimo resolver casos. Estávamos em Las Vegas por conta de um, que por incrível que pareça estava dando certo. Nosso ponto de encontro para finalmente pegar Vinces em flagrante seria daqui a três dias. Mas nunca imaginei me divertir tanto em um parque de diversão com Dytto, Zaya e Any na minha vida.