Capítulo 13

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"Que melhor lugar para começar uma guerra do que uma conferência de paz."

- Sabe a hora exata da morte? - perguntei ao Bailey

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- Sabe a hora exata da morte? - perguntei ao Bailey.

- Aparentemente pelo corpo, umas quatro da manhã. - respondeu.

- Eu diria três. - Any que até o momento estava quieta resolveu abrir a boca.

- O legista já tem o prontuário? - perguntei.

- Só um minuto. - Bailey disse e saiu a procura do legista que estava conosco nesse caso.

- Nunca achei que na minha carreira ia pegar um caso em um motel. - comentou a mulher de cabelos cacheados.

- Quando você está nessa, tem que esperar por tudo. - falei simples. Olhei para Any, ela olhava o corpo já tampado, em cima da cama de motel, de um jeito estranho. - Que cara é essa?

- Estava pensado - olhou mais uns segundos para o corpo e depois para mim - Se ele morreu transando então ele morreu feliz não?

- Senhoria Gabrielly. - tive que bater na minha própria testa. - Acho que devemos ter respeito com os mortos!

- Qual é Josh! - empurrou meu ombro como se tivesse a maior intimidade comigo. - Não vai me dizer que também não queria morrer feliz.

- Não dessa forma! - protestei.

- Se bem que seria bem constrangedor. - ela riu. Céus, aonde Lamar estava com a cabeça para contratar essa garota?

- Beauchamp, Gabrielly. - Bailey voltou. - Aparentemente o homem levou um tiro. - coçou a garganta antes de finalmente dizer. - Quando estava no ato sexual.

- Viu, eu disse - Any apontou para mim - O velho morreu transando

- Gabrielly! - a repreendo enquanto Bailey não consegui segurar a risada.

- Desculpe. - tossiu May. - A única testemunha era a mulher que estava junto com o Sr. Bennes.

- Ainda bem que foi um tiro. - acho que nunca vou conhecer uma pessoa tão inconveniente como esse ser de cabelos cacheados. - Já pensou ter que pegar a digitais desse quarto? Não quero nem imaginar que trabalhão seria.

- Bailey, você pode me dizer o nome da mulher e aonde ela se encontra? - perguntei tentando ignorar Any.

- O nome dela é Jennifer o endereço de sua casa já mandei para o seu celular - falou

- Obrigado. - me virei para Any. - Vamos! - antes que ela abrisse a boca para dizer mais alguma coisa a interrompi. - Nem mais um piu! - comecei a seguir meu caminho.

- Piu - ela estava de sacanagem com a minha cara

{...}

Durante o caminho que era pra ser um momento pelo menos de paz no meu carro, Any fez questão de pegar aquela sua câmera e gravar contato do fato do motel, Deus que me de paciência. Gabrielly era tão irritante que às vezes eu pensava se não era mais fácil eu ter fugido daquela caso, se Bailey não tivesse me chamado para ir até aquela lanchonete talvez eu não estaria me estressando tanto como agora.

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