Capítulo 11

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"É um erro grave formular teorias antes de conhecer os fatos. Sem querer, começamos a mudar os fatos para que se adaptem às teorias, em vez de formular teorias que se ajustem aos fatos"

 Sem querer, começamos a mudar os fatos para que se adaptem às teorias, em vez de formular teorias que se ajustem aos fatos"

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- O que... - puxei Any com tudo acabando colando nossos corpos sem querer, antes que ela gritasse ou algo do tipo coloquei minha mão sobre sua boca. Seus olhos pareciam amedrontados de uma maneira que eu nunca vi antes, sua respiração estava desregular e pela nossa proximidade intensa podia escutar seu coração bater mais forte. A única coisa que eu fiz e não sei o que veio na minha cabeça por fazer isso, apenas apertei sua cintura com minha mão livre obrigando a me abraçar. Ela estava tão frágil, parecia que iria até quebrar.

- Ei. - Sussurrei com calma no seu ouvido - Fique calma, preciso te tirar daqui, só tente controlar suas emoções. - olhei para ela e tirei devagar minha mão de sua boca. Ela respirou fundo, tinha que tirar Any daqui antes que alguém pudesse vê-la. Tirei meu sobretudo e rapidamente vesti nela, ficava enorme em Any, isso ajudaria.

- O que.... O que você... - sua voz estava falha, ela estava assustada.

- Temos que sair daqui, só faça o que eu mandar. - falei, puxei ela para perto colocando minha mão em sua cintura. - Não olhe para direção nenhuma, apenas para mim, certo?

- Certo... - respirou fundo mais uma vez.

Saímos do beco, Any quando começou a andarmos, grudou em mim, afirmei minha mão em sua cintura e ao mesmo tempo olhando para os lados. Ele podia estar nos seguindo, Any não tirava os olhos dos meus, só precisamos chegar até meu carro.

Assim que chegamos abri a porta do carro para que ela entrasse, rapidamente entrei também já ligando o carro para partimos dali.

- Tenho uma coisa para te falar. - eu disse olhando para ela por alguns segundos. - Podemos ir para seu apartamento?

Ela apenas confirmou com a cabeça.

O percurso foi em silêncio, Any ficou o tempo todo olhando para a janela, enquanto eu tentavam adivinhar o que se passava em sua cabeça. Mas era igual achar uma agulha em um palheiro, era impossível saber o que se passava na cabeça de Any Gabrielly.

Quando chegamos em seu apartamento conferi tudo se não tinha ninguém.

- O que... O que está acontecendo? - Any perguntou se sentado em seu sofá.

- Quero pedir antes desculpa. - falei e me sentei do seu lado. - Não era minha intensão te assustar daquela maneira.

- Acho que não precisava chegar daquela maneira. - sua voz tomou uma irritação, suspirei. Pelo menos ela parecia estar bem.

- Me desculpe mesmo mas não tinha outra maneira. - ela me olhou ainda irritada. - Não estou pedindo para me agradecer, uma das coisas que provavelmente não vai fazer.

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