Capítulo 35

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"Equilibramos as probabilidades e escolhemos a mais provável. É o uso científico da imaginação."

Fazia um longo tempo que eu não tocava naquele piano

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Fazia um longo tempo que eu não tocava naquele piano. Lembro quando meu avô tocava para minha avó nas manhãs de domingo durante as férias do colégio que eu ficava com eles.

Eu comprei o piano justamente quando cheguei em Los Angeles, para poder ter um pouco de lembranças dos dois. Não era sempre eu podia ir até o Canadá visitar eles. E hoje Any me fez ter belas lembranças de velhos momentos.

Eu deveria tocar mais, deveria voltar fazer as coisas que eu gostava de fazer, eu tinha que resgatar as velhas lembranças e voltar a fazer o que me deixava feliz. Eu desisti de muitas coisas quando estava em um relacionamento com Steice, mas agora parecia que alguém tinha tirado essa máscara de mim e, eu estava vendo tudo com clareza.

Sorri fraco antes de começar ir para o segundo piso. Tinha uma coisa muito importante em uma das minhas gavetas no meu antigo quarto. Quanto entrei naquele cômodo, foi como se eu estivesse em um lugar completamente desconhecido.

As coisas que vivemos ali, parecia não fazer mais sentido, tudo tinha mudado e se alguém me contasse isso a um ano atrás eu iria rir de sua cara e o chamaria de louco. Eu nunca em nenhuma hipótese, imaginei eu me separado de Steice.

Nunca tinha imaginado essa hipótese até Any Gabrielly aparecer na minha vida.

Fui até o closet, a parte direita era o meu lado e todo resto era de Steice. Lá só tinha as coisas dela as minhas roupas não estavam mais ali e as que tinham era velhas e eu não iria precisar. Única coisa que eu iria mesmo levar era o meu piano e aquela caixa pequena de madeira com alguns desenhos feitos a mão na madeira escura rústica.

Lá dentro tinha algumas coisas para me recordar e o mais importante que eu o guardava por anos, já estava na hora de eu mostrar para outra pessoa além de mim aquilo.

Peguei a caixa e sai dali. Fui até a porta do quarto, olhei mais uma vez tudo aquilo e respirei fundo.

- Adeus. - ri sozinho com minha despedida. Eu não estava triste por deixar aquilo, na realidade eu estava me libertando de algo que me prendia de tudo. Era uma jaula que somente eu poderia me livrar e, enfim eu consegui enxergar as coisas.

Desci as escadas sem nenhuma pressa, mas parei assim que ouvi sons e vozes. Desci com cuidado para que quem estivesse ali não me visse.

Acho que nunca arregalei meus olhos tão surpreso como fiz naquele momento. Minha ex noiva estava no colo de outro pessoa, mas não era um cara era uma garota e não era qualquer garota era Taylor. Minha melhor amiga do Canadá!

- Josh? - Steice pulou no colo de Taylor ficando em pé com sua camisa complemente aberta mostrando seu sutiã.

- Oh, meu Deus, Josh? - Taylor me olhou assustada.

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