- Por que tem que ser tão complicada?
- Por que tem que ter vinte e cinco com humor de cinquenta?
Uma bota camurça de salto nunca foi tão bonita quanto ficava nela. Com os cabelos encaracolados jogando no ombro, uma saia preta de couro, e claro...
“Não estou dormindo. Só revisando os detalhes do caso na minha mente."
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Seu rosto ainda deitado no meu peitoral me fazia sorrir, sua expressão facial era serena, calma, como se nada e nem ninguém pudesse oportuna-la. Os cachinhos espalhando pelo meu peitoral até o lençol era uma cena fofa.
Já faziam mais de minutos que eu estava ali parado, vendo ela dormir. Antes da noite passada nunca tinha imaginado que iríamos se envolver dessa forma. Mas acabou acontecendo.
Eu não sei o que vai acontecer quando ela acordar, mesmo o que nós fizemos talvez nunca mais voltará acontecer, penso que aquela noite foi a melhor entre anos da minha vida. A noite foi mais do que intensa me fazendo suspirar fortemente, me repreendi por estar começando a ficar excitado lembrando de alguns momentos.
Tomei coragem e comecei a tentar me levantar. Consegui tirar Any de cima de mim sem que ela acordasse, ela apenas murmurou alguma coisa mas logo voltou a dormir. Fui até minha mala pegando uma bermuda e uma cueca box.
Definitivamente quando ela acordar vamos ter que arrumar isso aqui, tinha roupa espalha por todo lugar. Vesti e fui até o banheiro.
Quando me olhei no espelho acabei me assustando um pouco com minhas costas arranhadas e a parte direita do meu pescoço vermelha com um tom indo já para o roxo.
Ri fraco olhando aquilo, era tão bobo pensar que isso aconteceu quando eu ainda era do ensino médio. Não costumava ficar tão marcado assim.
Lavei meu rosto e escovei os dentes. Voltei para o quarto para poder pegar uma roupa e uma toalha.
Mas parei assim que vi Any sentada na beirada da cama com minha camisa cumbrindo seu corpo. Era loucura mais ver ela usando uma peça de roupa minha me deixou animado.
- É... - limpei a garganta para começar.
- Precisamos falar sobre a noite passada. - dissemos em uníssono, tenho certeza que ela não vai falar a mesma coisa que eu estou pesando.
- Fala você primeiro. - falei.
- É àquilo.... ontem. - respirou fundo. - Foi loucura!
- É eu sei. - murmurei.
- Acho que talvez um pouco de álcool nos fez chegar até aquilo e juntou que estávamos sozinhos e... e... - pela primeira vez vi Any nervosa, sorri fraco com aquilo - Eu fiquei... caralho isso é tão difícil
- Não é não. - ri de sua expressão confusa - Tudo bem, Any. - dei de ombros tentando não me importa. - Só foi um momento.
- É foi, foi isso. - disse rapidamente. - Então não vai...
- Acontecer de novo. - conclui, na verdade uma parte de mim não queria isso. Puta merda eu estava virando o que? E quem eu queria enganar? Eu estava louco pra transar com ela de novo.
