Sequestro

183 25 2
                                    

  Alguns meses se passaram desde o ocorrido com Lucero, ela já entrava no nono mês de gravidez, a família estava feliz e aguardava a chegada de Nandinho, Fernando havia voltado a trabalhar e Lucero buscava a filha no colégio todos os dias, Fernanda estava dispensada de seu trabalho desde que Lucero se recuperou e aguardava voltar as suas atividades quando Nandinho chegasse.

Oi, meu amorzinho. — Sorri e abraça a filha.

Oi, mamãe, eu fiz esse desenho para senhora. — Sorri e entrega o desenho para ela.

Obrigada. — Beija o rostinho da filha.

  Elas saem de carro e vão tomar sorvete, mas elas só não perceberam que um carro preto as seguia, depois de comprar sorvete elas saem para caminhar e conversar enquanto aproveitavam o sorvete.

Mamãe eu estava imaginando algo.

Ah é, e o que você estava imaginando? — Curiosa.

Meu irmãozinho, estava imaginando como ele será e também imaginei como será quando eu puder brincar com ele.

Que lindo, filhinha e como você imagina que ele será?

Imagino ele parecido com você e com o papai, talvez até um pouco parecido comigo. — Abraça a mãe.

  Elas caminharam mais um pouco e logo o carro preto para ao lado delas e após dar boa noite cinderela a Lucero o sequestrador pega Aninha que tentava fugir, depois de algumas horas o sequestrador leva as duas para uma casa abandonada e bem distante da cidade, assim que Lucero acorda vê a filha chorando muito e a abraça.

Calma filhinha, vai ficar tudo bem. — Assustada.

Onde estamos mamãe? — Olhos marejados.

Não sei, mas ficará tudo bem.

  Nesse momento Michel e Marcela entram no quarto.

Bem-vindas a sua prisão até que a morte de vocês chegue. —Ri.

Não era para trazer a minha filha, junto com essa mulher, Michel.

Não seja fraca, as duas terão o mesmo fim e começarei com a pirralha.

Você não vai encostar um dedo nela enquanto eu viver. — Alterada.

  Lucero reconhece Margarida após o que ela falou, então abraçou a filha fortemente.

LuceroOnde histórias criam vida. Descubra agora