Lucero levanta e sai para correr como toda manhã ela fazia, mas dessa vez ela encontrou com Fernando.
— Lu. — Corre até ela.
Lucero tentou fingir que não ouviu e continuou correndo, mas logo ele a pega pelo braço.
— Precisamos conversar, Lu. — A olha nos olhos.
— Não temos nada para conversar, você é um miserável que me abandonou quando eu mais precisei. — Bate no peito dele.
— Para! Deixa eu me explicar. — Segura as mãos dela.
— Me solta, Fernando. — Se debat.
— Seu pai inventou que eu havia cometido crimes e inventou provas para os mesmos, por isso tive que fugir do país no dia do nascimento da nossa filha, eu nunca quis abandonar vocês, eu amava a nossa família e ainda amo, me dê uma segunda chance, prometo não sair mais do seu lado.
— Você não entende, por você não ter estado do meu lado naquele dia o meu pai deu fim a Ana Clara, ele matou ela, Fernando. — Se debate nervosa.
— O quê? — Pergunta em choque solta Lucero e passa as mãos nos cabelos.
— Isso mesmo que você ouviu, mesmo que o que você seja verdade, foi por covardia sua que meu pai arrancou a minha pequena dos meus braços.
— Não tive culpa de nada, se eu ficasse seria preso e nunca mais iria te ver e nem conheceria a nossa filha, mas agora sei que nunca a conhecerei, não vou mais te perturbar se é isso que você quer, adeus Lucero.
Após dar um beijo de surpresa em Lucero que demorou alguns minutos, Fernando saiu correndo deixando Lucero sozinha e acariciando os lábios, ela foi para casa atordoada com a conversa que tivera com Fernando, assim que chegou ela foi para o quarto tomou um banho demorado e ficou perdida em seus pensamentos lembrando de Fernando e do beijo que ele havia dado nela.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Lucero
Hayran KurguAté onde chega a maldade de um pai que não queria o amor da filha rica com um homem simples?