E agora?

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  Lucero estava desesperada na recepção andando de um lado para o outro.

Calma, meu amor. — Tenta acalmá-la. — Afinal o que o seu pai te disse que te deixou assim? — Intrigado.

Ele me disse que... — É interrompida pelo médico.

Parentes do senhor Armando León.

Eu sou filha dele, doutor. — Desesperada.

Infelizmente ele acabou de vir a óbito, sinto muito.

  Lucero fica atordoada com a notícia do médico e tem um ataque de choro.

Sinto muito, meu amor. — Abraça a amada.

Me leva para casa, Fer. — Olhos marejados.

  Assim que chegaram, Lucero pede para mãe organizar o velório do pai e sobe para o quarto.

Na residência de Lucero...
Quarto...

Meu amor, agora me conta o que o seu pai te disse que te deixou tão atordoada? — Preocupado.

Ele me disse que não matou a minha filha. — Olhos marejados.

Então a nossa filha... — Passa as mãos nos cabelos.

Ela está viva, a nossa Ana Clara está viva.

E onde ela está? — Inquieto.

Esse é o problema, meu pai morreu antes de me revelar o paradeiro da nossa filha, Fer. — Deita no ombro do amado. — E agora, o que vamos fazer? — Chora desesperadamente.

E agora? Eu te digo e agora nós vamos encontrar nossa filha, leve o tempo que levar, meu amor. — Beija a amada com amor.

Será que vamos encontrá-la? Não vejo a hora de encontrar com ela, dizer que sou mãe dela que a amo, abraçá-la, beijá-la e sentir o cheirinho dela. — Olhos marejados.

Você poderá fazer isso, te prometo, meu amor. — Abraça e beija. — Te prometo.

Eu te amo, Fer e não sei o que faria sem você. — Sorri boba e cola suas testas.

Também te amo, Lu. — Sorri e a beija e fica admirando-a por um bom tempo.

LuceroOnde histórias criam vida. Descubra agora