Perigo Inevitável - Duologia Assassinos (Im) Perfeitos #2

Capítulo 5

Primeiro quero pedir desculpas pelo sumiço. Estava sem criatividade para escrever e não quis fazer algum ruim para vocês. Então tirei um tempo para por as coisas em ordem.

🔞🚫
Esse capítulo tem cenas fortes (na minha opinião). Já aviso para não ter problemas.

Boa leitura ♥

Sem revisão.

Depois de retirar as pessoas do salão que queriam tirar fotos com o Hattman fomos para o apartamento que o hotel disponibilizou na cobertura.

Uma ruiva escultural estava na sala quando Wilson, Collin e eu entramos. Ela levantou e seguiu Collin para o interior do apartamento.

Wilson sorriu e fiquei sem entender.

Como era domingo Wilson e eu organizamos nossos turnos. Somos os seguranças pessoais de Collin, mas também éramos responsáveis pelos outros que faziam a segurança.

— Sei que terça feira é o meu dia, mas podemos trocar? — pergunto.

— Tem um encontro?

— Algo parecido. — sorri calma.

— Tudo bem. Fico com a terça e você com a quarta.

Conversamos sobre assuntos do cotidiano. Wilson era uma das poucas pessoas que eu falava, percebi que ele me olhava com curiosidade todas as vezes que conversávamos, tentando decifrar o que se passava na minha cabeça. Ele sabe que não deve perguntar sobre minha vida, como também sei que não devo perguntar sobre a dele. Mantemos uma relação restringida somente ao trabalho.

— Se quiser ir descansar, Collin não tem mais nenhum compromisso hoje.

— Eu agradeço. Se precisar é só ligar. — falo.

Sai do edifício e chamei um táxi. Quinze minutos depois chego no prédio onde moro e pago o taxista. No elevador eu retiro os sapatos, ainda não me acostumei com eles. Solto meu cabelo e passo os dedos por eles. Mamãe amava pentear e colocar flores, fazia isso todos os dias. As lembranças são as piores coisas que existem.

Saio do elevador e caminho para a porta do meu apartamento, mas noto que a porta do apartamento de Angelina está entreaberta. Fui até lá devagar e empurrei a porta. Várias roupas espalhadas pelo chão, uma bagunça só.

Não escutei nada e entrei mais. A televisão está ligada e tem uma garrafa de vinho vazia no chão. Pelo canto do olho eu vejo alguém se aproximar por trás, com um movimento de braço eu puxo a pessoa, a jogando no chão e imobilizando de baixo do meu corpo.

— Calma Hasina!

O grito de Angelina evita que eu quebre o pescoço da mulher que me olha assustada.

— Quem é ela?

— Sai de cima dela! — diz e solto o pescoço da mulher, levantando em seguida.