Sem Revisão
— Solta ele Collin!
Puxo o braço e relutante ele solta. Aceno para o rapaz e ele vai embora. Collin segura minha mão e praticamente me arrasta. Esbarramos nas pessoas e seguimos para o banheiro feminino.
— Saiam daqui!
As mulheres olham assustadas e correm para fora do banheiro. Cruzo os braços e olho para ele.
— Acabou o showzinho? — pergunto.
Ele bufa e passa as mãos pelo cabelo. Vem como um touro até mim e sou prensada na parede fria.
— Você é minha! Não deve ficar dando mole para qualquer um.
O hálito de cerveja bate no meu rosto.
— Primeiro,não sou sua. Segundo, eu dou mole para quem eu quiser.
Collin esmaga os lábios contra os meus. Pede passagem com a língua e sem pestanejar eu abro, recebendo com prazer. Ele geme e isso me excita.
Segura minhas coxas e me ergue, enrolo-as na cintura dele. Sinto o membro dele pressionando, ele move aumentando a fricção. Mordo os lábios e Collin distribui beijos molhados pelo meu pescoço.
— Collin...
Uma mão dele entra por baixo da blusa e aperta meu seio. Continua pressionando contra minha intimidade, enquanto aperta meu seio. Levant
pa minha blusa e suga meu mamilo, até deixá-lo vermelho e duro. Faz o mesmo com o outro e volta a me beijar.— Gostosa.
Collin me põe de volta no chão e me vira. Meu rosto contra a parede fria. Ele solta o botão da minha calça e desliza a mão para dentro, indo direto para meu nervo sensível.
— Molhadinha... adoro isso.
Trabalha os dedos e gemi igual um gato. Vergonhoso, eu sei. As mordidas que Collin da no meu pescoço, circulando meu clitóris foi o suficiente para que eu explodisse e meu corpo convulsionasse.
— Isso... goza nos meus dedos. Gosta disso?
— Gosto.
Minha cabeça virou uma gelatina. Collin me ampara, e suspiro. Com as pernas trêmulas vou até a pia e lavo o rosto, passo as mãos molhadas pelo pescoço tentando diminuir a quentura. Para piorar minha sanidade ele leva os dedos até a boca e chupa cada um.
— Temos que ir.
Preciso acalmar todas essas novidades. Abro a porta do banheiro e música está mais alta. Olho ao redor e pego a arma quando vejo a mulher que tentou envenenar Collin, junto com outros homens, todos olham ao redor.
— Rápido Collin! Vamos.
Vejo que ele está atrás de mim e saímos. Contornamos o bar e paro quando vejo alguns homens na porta de entrada.
— Vamos pelo fundo.
A mulher me vê e caminha na minha direção. Atiro duas vezes para cima e tudo vira uma gritaria.
Corremos para a parte de trás.
— Fica atrás de mim!
A placa de saída ilumina o corredor. Abro a porta e o vento abafado bate no meu rosto.
Um som agudo e uma dor dilacerante no meu ombro esquerdo. Disparo na direção que o tiro veio e puxo Collin para baixo. Ficamos atrás de uma caçamba de lixo.
— Merda.
O sangue mancha a blusa rapidamente. Pressiono o buraco e mais tiros são disparados na nossa direção.
— Hasina...
— Fica quieto.
A dor é insuportável. Levanto com dificuldade e escuto de onde os tiros estão vindo.
Viver anos na floresta me fez ficar atenta aos sons. Os predadores viam de todos os lados, eu tinha que sobreviver, ou seria o lanche deles.
Viro o corpo e disparo até não ter nenhuma bala no tambor. Abaixo sentindo a dor.
Espero alguns segundos e não ouço mais nada.
— Vamos correr... — enfio o dedo no ferimento e sinto que a bala atravessou. — Corremos até o carro. Tudo bem?
— Você está sangrando muito. .
A blusa está ensopada de vermelho. Droga, deve ter atingido alguma veia.
— Correr até o carro.
Novamente fico de pé, minha visão nubla pela perda de sangue.
— Corre.
Collin e eu disparamos pela viela. Minhas pernas vacilam, mas continuo a correr. Alguém se joga contra mim e grito quando bato o ombro no chão. Por meros segundos senti que apaguei.
Desvio do soco que a mulher tenta me dar e com o braço bom dou um soco na lateral dela.
Circulo minhas pernas na cintura dela e a jogo para o lado.
— Vai para o carro e dirija até o Wilson!
Grito para Collin que volta para onde estou.
— Não vou deixar você!
— Faça o que estou mandando! AGORA!
Relutante ele vai. A mulher morde minha mão, e grito. Troco alguns socos com ela. Eu poderia finalizar ela com um golpe, mas meu Corpo está mole.
A vadia aperta meu ombro e urro alto. Desgraçada!
Chuto as pernas dela, cambaleio para trás. Estamos na saída da viela. A rua está pouco movimentada, e as pessoas que passam por ali não nos vêem.
Pelo canto do olho vejo algo.
Suspiro reunindo forças e corro até ela, empurrando-a no mesmo momento que Collin passa com o carro.
Vi quando a roda passou em cima do pescoço da mulher. Aos poucos fui perdendo as forças e cai no chão. O odor metálico do sangue foi a última coisa que senti antes da escuridão chegar.
Bjs e até mais ♥
VOCÊ ESTÁ LENDO
Perigo Inevitável - Duologia Assassinos (Im) Perfeitos #2
RomanceMarcada por uma vida cheia de ódio e dor, Hasina Makuir está em busca daqueles que destruíram seu passado. Isolada por anos em uma floresta, planejando cada passo para sua esperada vingança, ela vê uma oportunidade única de destruir tudo aquilo que...