Capítulo 13

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Sem Revisão

— Solta ele Collin!

Puxo o braço e relutante ele solta. Aceno para o rapaz e ele vai embora. Collin segura minha mão e praticamente me arrasta. Esbarramos nas pessoas e seguimos para o banheiro feminino.

— Saiam daqui!

As mulheres olham assustadas e correm para fora do banheiro. Cruzo os braços e olho para ele.

— Acabou o showzinho? — pergunto.

Ele bufa e passa as mãos pelo cabelo. Vem como um touro até mim e sou prensada na parede fria.

— Você é minha! Não deve ficar dando mole para qualquer um.

O hálito de cerveja bate no meu rosto.

— Primeiro,não sou sua. Segundo, eu dou mole para quem eu quiser.

Collin esmaga os lábios contra os meus. Pede passagem com a língua e sem pestanejar eu abro, recebendo com prazer. Ele geme e isso me excita.

Segura minhas coxas e me ergue, enrolo-as na cintura dele. Sinto o membro dele pressionando, ele move aumentando a fricção. Mordo os lábios e Collin distribui beijos molhados pelo meu pescoço.

— Collin...

Uma mão dele entra por baixo da blusa e aperta meu seio. Continua pressionando contra minha intimidade, enquanto aperta meu seio. Levant
pa minha blusa e suga meu mamilo, até deixá-lo vermelho e duro. Faz o mesmo com o outro e volta a me beijar.

— Gostosa.

Collin me põe de volta no chão e me vira. Meu rosto contra a parede fria. Ele solta o botão da minha calça e desliza a mão para dentro, indo direto para meu nervo sensível.

— Molhadinha... adoro isso.

Trabalha os dedos e gemi igual um gato. Vergonhoso, eu sei. As mordidas que Collin da no meu pescoço, circulando meu clitóris foi o suficiente para que eu explodisse e meu corpo convulsionasse.

— Isso... goza nos meus dedos. Gosta disso?

— Gosto.

Minha cabeça virou uma gelatina. Collin me ampara, e suspiro. Com as pernas trêmulas vou até a pia e lavo o rosto, passo as mãos molhadas pelo pescoço tentando diminuir a quentura. Para piorar minha sanidade ele leva os dedos até a boca e chupa cada um.

— Temos que ir. 

Preciso acalmar todas essas novidades. Abro a porta do banheiro e música está mais alta. Olho ao redor e pego a arma quando vejo a mulher que tentou envenenar Collin, junto com outros homens, todos olham ao redor.

— Rápido Collin! Vamos.

Vejo que ele está atrás de mim e saímos. Contornamos o bar e paro quando vejo alguns homens na porta de entrada.

— Vamos pelo fundo.

A mulher me vê e caminha na minha direção. Atiro duas vezes para cima e tudo vira uma gritaria.

Corremos para a parte de trás.

— Fica atrás de mim!

A placa de saída ilumina o corredor.  Abro a porta e o vento abafado bate no meu rosto.

Um som agudo e uma dor dilacerante no meu ombro esquerdo. Disparo na direção que o tiro veio e puxo Collin para baixo. Ficamos atrás de uma caçamba de lixo.

— Merda.

O sangue mancha a blusa rapidamente. Pressiono o buraco e mais tiros são disparados na nossa direção.

— Hasina...

— Fica quieto.

A dor é insuportável. Levanto com dificuldade e escuto de onde os tiros estão vindo.

Viver anos na floresta me fez ficar atenta aos sons. Os predadores viam de  todos os lados, eu tinha que sobreviver, ou seria o lanche deles.

Viro o corpo e disparo até não ter nenhuma bala no tambor. Abaixo sentindo a dor.

Espero alguns segundos e não ouço mais nada.

— Vamos correr... — enfio o dedo no ferimento e sinto que a bala atravessou. — Corremos até o carro. Tudo bem?

— Você está sangrando muito. .

A blusa está ensopada de vermelho. Droga, deve ter atingido alguma veia.

— Correr até o carro.

Novamente fico de pé, minha visão nubla pela perda de sangue.

— Corre.

Collin e eu disparamos pela viela. Minhas pernas vacilam, mas continuo a correr. Alguém se joga contra mim e grito quando bato o ombro no chão. Por meros segundos senti que apaguei.

Desvio do soco que a mulher tenta me dar e com o braço bom dou um soco na lateral dela.

Circulo minhas pernas na cintura dela e a jogo para o lado.

— Vai para o carro e dirija até o Wilson!

Grito para Collin que volta para onde estou.

— Não vou deixar você!

— Faça o que estou mandando! AGORA!

Relutante ele vai. A mulher morde minha mão, e grito. Troco alguns socos com ela. Eu poderia finalizar ela com um golpe, mas meu Corpo está mole.

A vadia aperta meu ombro e urro alto. Desgraçada!

Chuto as pernas dela, cambaleio para trás. Estamos na saída da viela. A rua está pouco movimentada, e as pessoas que passam por ali não nos vêem.

Pelo canto do olho vejo algo.

Suspiro reunindo forças e corro até ela, empurrando-a no mesmo momento que Collin passa com o carro.

Vi quando a roda passou em cima do pescoço da mulher. Aos poucos fui perdendo as forças e cai no chão. O odor metálico do sangue foi a última coisa que senti antes da escuridão chegar.

Bjs e até mais ♥

Perigo Inevitável - Duologia Assassinos (Im) Perfeitos #2Onde histórias criam vida. Descubra agora