Anteriormente: Ele faz uma cara de susto e eu olho para trás e vejo...
Os meus pais!
Mas calma... O que aconteceu? A minha mãe leva o meu pai no colo e estão a ir para o carro. Que será que se passou?
Puxo pelo Luis e corro o mais depressa possível para conseguir chegar antes de eles partirem, mas chego tarde demais.
Eu: - Luis... Ham... Podes segui-los se faz favor? Preciso de saber o que aconteceu.
Luis: - claro princesa. Anda. Depressa.
Começamos a correr e depressa chegamos ao carro dele. Entramos, pomos os cintos de segurança e seguimos para o hospital.
Eu: - já entraram.
Corremos até a porta e consigo ver o meu pai a ser levado por médicos a correr. Olho em volta à procura da minha mãe e vejo-a a chorar. Meu Deus o que se passa aqui? Vou até junto dela.
Eu: - mãe! O que se passa? O que aconteceu com o pai?
Ela: - estávamos em casa e ele desmaiou, tentei de tudo mas ele não acordou, e quando caiu aleijou-se na cabeça porque estava a sangrar...
Eu: - mas... Como? Porque? Porque o pai?
Ela: - filha... Precisamos de falar... O pai não te queria dizer nada mas ele voltou para Portugal porque ele está doente e só cá é que fazem o tratamento de que ele precisa. O pai está a tentar juntar dinheiro para poder fazer a cirurgia mas é muito caro... - começa a chorar.
Eu também começo a chorar e abraço a minha mãe com toda a força do universo. Apercebo-me que o Luis ainda está aqui. Corro para os braços dele a chorar e abraço-o, começa-me a doer o pé de tanto correr mas tenho que me habituar...
Luis: - olha... Sei que é feio ouvir as conversas dos outros mas, sei que o teu pai precisa de algum dinheiro para a operação. Tenho juntado algum dinheiro para a minha faculdade e...
Eu interrompo-o: - obrigada, mas... O dinheiro é teu e ainda por cima o da faculdade. Sei que precisas muito dele. Descansa o meu pai a de conseguir melhorar.
Luis: - pois... - abraça-me com mais força. - podes contar comigo para o que precisares.
Eu: - eu sei... Olha, se calhar hoje fico em minha casa porque a minha mãe precisa de apoio e...
Luis interrompe-me: - okay eu entendo.
Eu: - obrigada por tudo... Se quiseres podes ir, eu fico bem...
Luis: - sim.. Hm... Alguma novidade ou se precisares de alguma coisa liga-me certo?
Eu: - certíssimo. - beijo-o na bochecha porque a minha mãe está a olhar para nós e nós ainda não contamos que namoramos.
Volto para junto da minha mãe e ficamos assim... Passam-se horas e horas e horas e cada médico que passa diz a mesma coisa: tem que esperar, nós ainda não temos nenhuns resultados e não podemos dar mais informações por favor seja paciente.
•passadas mais 6 horas•
Eu: - mãe já é tarde... Temos que descansar voltamos amanhã...
Mae: - não! E se ouver notícias quando nós não estamos?
Eu: - eles ligam.
Mãe: - mas prefiro ficar aqui filha se quiseres vai tu. Liga ao teu amigo.
Eu: - não.
Mãe: - então ficas aqui comigo!
Eu: - affff....
2 horas depois, estou eu quase a dormir nas cadeiras de espera do hospital quando o doutor nos vem avisar que foi só um desmaio mas que ele poderia ter ido desta para pior se não tivesse sido tratado a tempo. Disse também que dentro de quinze minutos ele já podia ir para casa. A primeira coisa que fiz foi ligar ao Luis.
Ligação on*
eu: - oii morzinho.
Ele: - oii bebe.
Eu: - daqui a quinze minutos o meu pai já pode voltar a casa, foi só um desmaio...
Ele: - Hmm okay princesa.
Eu: - que voz é essa? Estás com sono? E que barulho e esse por traz de ti?
Ele: - pois... Os teus pais não foram os únicos a ir parar ao hospital.
Eu: HAM? Quem mais está no hospital? Tu estás bem? Estas ferido? Aconteceu-te alguma coisa?
Ele: - não calma. Eu estou bem. Foi a minha avó que veio aqui parar há três horas e ainda não nos deram notícias, só dizem que a situação está feia.
Eu: - pois... Podes contar comigo para tudo. Se quiseres fico aí contigo.
Ele: - acho que isso não seria possível, neste momento estou no Algarve , a minha avó mora aqui, e é um pouco longe.
Eu: - não falei de distâncias. Queres que fique contigo?
Ele: - bem... Sim, é que estou aqui sozinho e...
Eu: - tenho que desligar. Em que hospital e que estas?
Ele: - hospital de *****.
Eu: - Ok xau. Beijo.
Nem lhe dou tempo de responder, desligo o telemovel. Vou com a minha mãe até casa e ajudo-a a pôr o meu pai na cama. Dou um beijo e despeço-me dos dois. Digo que vou ter com um amigo e saio disparada.
Apanho o primeiro comboio que vejo a minha frente que por sorte ia mesmo para o Algarve. Chego lá e pergunto a toda a gente pelo hospital de ***** e finalmente consigo lá chegar. Entro e vejo-o logo. Com os olhos encharcados de lágrimas. Corro para o abraçar.
Luis: - tu... tu... tu és maluca! Vieste até aqui só porque eu estava sozinho?
Eu: - não, vim até aqui porque estás a chorar, desesperado e porque precisavas de alguém que te ame a teu lado. Por isso aqui estou eu. Mas se ela é tua avó os teus pais não deviam estar aqui?
Ele: - deviam dizes bem... - começa a chorar.
Eu: - calma... - abraço-o. - vai correr tudo bem.
Ele: - não Rosa, não vai. Se não os médicos ao menos diziam que não podiam dar informações, mas eles dizem que está tudo mal, que eu não os posso desconcentrar agora e que a minha avó está numa situação difícil.
Não o largo um único segundo das 5 horas que já passaram, permaneço abraçada a ele. Decidimos sentar-nos.
•passadas mais 2 horas•
Um médico vem ter conosco e diz-nos que.....
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HEYYY peopleee! Este capítulo ta um bocado muito triste mas vai... Esta é a minha imaginação hoje... Sorry kkkk
Então? Tudo bem? Hmm... Pois.
p.s- o da foto é o Luis. *--* pesquisar adolescentes mais lindos no Google é... aii nem vou dizer nada :3 há com cada perfeição <3 kkkk ana sendo ana ;*
Xau gentii bjuh :*
Sponge Ana#*•
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O meu mundo desencantado
Teen FictionOlá people! Decidi fazer uma fic, não sei se vai ficar grande coisa... Mas caga nisso neh!? Ao menos irei tentar *--* aqui fica uma pekenina introdução : Oii, chamo-me Rosa, tenho 15 anos, sou baixinha, loira e os meus olhos são verdes... Esta é a m...