capítulo 27 final

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Lucas pov-

Já são umas duas da manhã, eu estou chegando na base, PH2 me ligou.

Achei estranho nenhum dos meu parças aqui.

E porque duas da manhã? Deve ter acontecido algo bem ruim.

Entro na minha sala e vejo a cena desagradável.

Laureana apontando uma arma para a cabeça do PH2.

Pego minha arma.

Laureana- nem pense!

Ela disse firme o suficiente.

Aponto minha arma pra ela.

Eu- que merda acha que está fazendo?

Ela riu.

Laureana- acho que é óbvio Lucas! Ou posso te chamar de "dono do morro"?!

Sentei e deixei a arma na mesa, descarregada.

Eu- então você descobriu tudo?

Sorri.

Eu- parabéns, acontece o que agora? Vai ser promovida no serviço?

Ela me olha confusa.

Laureana- você não sabe quem eu sou!

Eu- Você é a merda de uma policial Laureana! Que não significa porra nenhuma pra mim!

Eu estou estressado, não só com ela.

Laureana- eu odeio você!

Eu- porque? Porque eu sempre soube de tudo e mesmo assim preferi te deixar viva?

Tá muito visível que ela tá magoada comigo.

Eu- deixa o PH2 sair, ele não tem nada a ver com isso, vamo conversar.

Ela riu.

Laureana- acha que eu sou burra ou o que? Não vou deixar ele sair pra chamar seus amiguinhos!

Eu- não, ele não vai, porque eu tô mandando ele não chamar ninguém, é só eu e você.

Laureana- eu não confio em você!

Eu- deveria, tu acha que vai sair daqui apontando uma arma na minha cabeça e meus amigos vão ficar parados?

Ela sorri.

Odeio esse jeito debochado dela, mas eu sinto que ela está nervosa, principalmente pelo fato que eu não estou preocupado com nada.

Laureana- eu não planejo sair daqui.

Ela sendo ela.

Laureana- tudo que eu tenho contra você, já está nas mãos de outra pessoa, qualquer merda que acontecer comigo, essa pessoa vai acabar com a sua vida.

Coloquei meus pés sobre a mesa.

Eu- então solta o PH2, já que não vamos sair daqui.

Laureana- sai!

Ele sai, eu peço pra não chamar ninguém.

Eu realmente não quero que ele faça nada.

Ela aponta a arma pra mim.

Laureana- porque deixou isso ir longe demais? Foi legal acabar com a minha vida?

Uma lágrima escorre.

Eu- qual vida Laureana? A porra da vida que você queria que alguém acabasse por você? Porque nem pra isso a filha da puta serve?

Lembro dela bêbada dizendo que queria morrer.

Uma policial no morroOnde histórias criam vida. Descubra agora