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Laureana pov-

Acordei cansada, mas não só por passar a noite com ele, mas por ter que levantar varias vezes pra olhar a Lala.

Lucas as vezes levantava pra ver ela e eu acabava aliviada.

Agora ele ta deitado, e Lala ta aqui numa falação, enquanto o sol bate em seu corpo, ta frio, mesmo com sol.

Lc se vira pra nós.

Lc- bom dia.

Eu- bom dia.

Ele pegou na mãozinha dela.

Lc- o que ta falando amor? Fala papai.

Ela prestando atenção nele foi fofo.

Lc- pa-pa-i.

Ele repetiu varias vezes e ela só riu.

Lc- ta pegando um bronze?

Eu- tem que pegar uma corzinha ne, ta branquela demais.

Ele sentou e pegou ela no colo.

Lc- o que tua mãe falou sobre a gente?

Eu- ela não sabe.

Ele pegou um mordedor de ursinho e deu pra ela.

Ela não tinha controle nenhum com as mãos,  tentou colocar na boca e não dava certo .

Lc- ta difícil Lala?

Eu ajudei ela a levar até na boca e ela começou a chupar igual bico.

Lc- tenho que resolver umas coisas no morro e também hoje vai chegar uns armamentos lá.

Ele beijou a testa da Lala.

Lc- porque não volta a morar comigo? Reformo a casa, faço um quarto pra ela, vai ta protegida comigo!

Eu- a gente só dormiu juntos, não voltamos, alem do mais, o morro quis a minha cabeça, nem imagino quando souberem da Lala!

Lc- ta enganada, se souberem da Lala, vão te respeitar mais ainda!

Eu- não acho boa idéia, não vou duvidar sua casa com suas putas.

Lc- para com esse negócio de puta, eu não to com ninguém, então arruma uma casa maior! Ja que não quer me contar com oque Mariana te chantageou, vou saber que vao estar protegidas em outro lugar.

Eu- não estou trabalhando! Não vou sair daqui que é meu, pra pagar aluguel.

Lc- ja disse que dinheiro não é problema!

Eu- eu não vou pegar o seu dinheiro!

Lc- e eu não vou brigar com você! Acordou atacada não sei porque!

Ele levantou.

Lc- to pensando em vocês duas.

Ele colocou a camisa.

Lc- e você só pensa em brigar e falar de uma coisa que aconteceu no seu passado!

A campainha toca.

Eu- vou ver quem é.

Levantei e fui até a porta.

Abri.

Eu- Henrique?

Fico um pouco sem reação.

Henrique- vim ver sua filha.

Ele me deu uma caixa de presente e entrou.

Eu- ela ta dormindo agora.

Então ouvi o choro dela.

Eu- você espera um minuto?

Henrique- claro.

Ele sentou e eu fui no quarto.

Lala tava no colo de lc, ele tava tentando fazer ela parar de chorar.

Peguei ela.

Lc- quem é?

Eu- Henrique!

Lc- o que esse merda ta fazendo aqui?

Eu- veio vê-la!

Ele riu irônico.

Lc- claro que vai ver! Eu vou matar esse desgraçado!

Entro na frente da porta.

Eu- fale baixo, ele vai ouvir! Preciso saber se ele e Mariana estão juntos!

Lc- e tu acha que não?

Eu- não tenho certeza.

O convenci e ele deixou eu levar a Lala.

Lc- qualquer coisa grita.

Disse pegando a arma.

Levo Lala até Henrique.

Lelê ta encarando ele com aquela cara que ele faz quando não gosta de alguém.

Eu- eu tive que trocar a fralda dela.

Ele pediu pra pegar.

Dei com receio.

Olhei a porta que esta entreaberta.

Levantei e tranquei.

Henrique- ela é linda!

Eu- obrigado.

Henrique- como ta as coisas?

Eu- indo ne, minha mãe ta me ajudando muito.

Henrique- que bom, estou quase arrumando um emprego pra você,  claro depois de quatro meses.

Eu- obrigado mesmo!

Abri o presente que era uma boneca pequena.

Eu- me sinto na obrigação de dizer algumas coisas, tem feito muito por mim.

Eu não to pensando muito no que estou fazendo.

Eu- Mariana esta viva e eu não sei o que esta planejando fazer comigo!

Ele fingiu surpresa, ok isso não é suficiente pra apedrejar ele.

Henrique- porque ela faria?

Eu- porque não faria?

Henrique- eu não sei.

Um tempo depois foi embora.

Lelê pegou a Larissano colo pra mim.

Lucas saiu do quarto com muita raiva de mim.

Ele ia falar algo e eu beijei ele.

Ele me encarou mais calmo.

Fiz pra ele fazer silêncio.

Peguei uma faca e abri a boneca.

E ele sem entender nada.

Eu- linda a bonequinha.

Tinha um gravador dentro.

Mostrei pra ele.

Deixei a boneca la e puxei ele pra falar no quarto.

Eu- Mariana certeza!

Lc- e agora?

Eu- eu não sei.

Lc- ou a gente deixa e fazemos eles acreditarem que não sabemos, ou jogamos fora.

Eu- eu não sei, acho que Mariana não me quer perto de você.

Lc- então eu tenho uma idéia, pra ganhar tempo e pegar ela no momento certo.

Eu- eu vou matar ela!

Lc- não quero que suje sua mão, eu comecei, eu termino.

Eu- você teve sua chance, prometi mata-la! E você não vai entrar no meu caminho!

Uma policial no morroOnde histórias criam vida. Descubra agora