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Lucas pov-

Lala dormiu e eu dei um beijo na testa dela, dei ela pra bruxa .

Laurinha- tem certeza ?

Eu- tenho.

Saimos do quarto.

Laurinha- VÁ COM SUAS PUTAS!

Ela gritou comigo.

Claro que ela iria falar isso.

Eu- CLARO QUE VOU, PELO MENOS ELAS NÃO FICAM FALANDO NA MINHA CABEÇA!

Lelê olhava sem entender.

Laurinha- VAI SE FUDER LC, SAI DA PORRA DA MINHA CASA!

Lelê- da pra parar?

Eu- fica na sua.

Laurinha- não fala assim com ele!

Eu- vou sair ja, tenho minhas putas, que são melhores que você!

E então eu sai.

Peguei meu celular.

Liguei pra PH2 e dei partida no carro.

Eu- cara Henrique deu um gravador escondido na porra de uma boneca pra Laureana.

Ph2- então ta na hora, to vigiando a casa.

Vou fazer uma coisa que talvez a Laureana não vai gostar.

Laureana pov-

Sentei no sofá, repensei o que ele falou.

Lelê- o que foi isso?

Eu- brigamos por bobeira, mas ja não aguento mais ele aqui, pega Lala pra mim.

Ele levantou e foi no quarto.

Fui logo atrás dele.

Ele viu que ela dormiu.

Mãe - má idéia como sempre!

Eu- não foi uma briga real, Henrique deu um gravador dentro da boneca que deu pra Lala, cuidado com o que falam na sala apartir de agora.

Lelê- que doidera!

Mãe- quase acordaram a bonequinha!

Eu- mas eu não gostei das coisas que ele falou, mesmo que não foi real, pareceu.

Lelê- é bom acreditarem que foi real.

Lucas pov-

Pedi pra PH2 me avisar quando ver que Mariana chegou na clínica.

Então meu celular toca.

Ph2- ela ta em casa, acabou de chegar sozinha.

Eu- eu to preparado, pode pedir para o fumaça e a parceria dele me encontrar la perto.

Ph2- beleza, não me quer lá?

Eu- preciso de você ai como sempre, olha o morro pra mim, as carga chega hoje, sem acordo, qualquer coisa daqui duas horas me liga.

Eu não demorei pra chegar lá.

Não posso entrar de qualquer jeito, Mariana me conhece demais.

Peguei minha M4A1 e a gente foi.

Porque ela mora na porra de uma clinica de aborto?

A gente ja chegou arrombando a porta.

Subimos as escadas e fomos devagar.

Uma velha aparece e se assusta com a criança no colo.

Deixo minha arma de lado e pego a criança do colo dela.

Xx- por favor a criança não!

Eu- cade a vagabunda?

Ela apontou o dedo pra uma sala.

Fumaça chuta a porta.

Ela me olha assustada.

Essa desgraçada ta ainda mais bonita.

Eu- seu filho é lindo, uns dois ou três anos aposto, séria um desperdício também.

Mariana- deixa ele em paz!

Eu- do mesmo jeito que persegue a Laureana?

Mariana- o que você quer?

Eu- sua cabeça de enfeite na minha mesa! Eu to cansado de você!

Mariana- deixa meu filho com a baba e eu faço tudo que quiser!

Coloquei ele no chão.

Eu- vai lá com a sua titia.

Ele saiu correndo.

Sentei e pedi pra ela sentar.

Eu- porque não pode simplesmente esquecer que eu existo?

Ela tava chorando, não quero ser enganado por ela.

Mariana- você tirou tudo de mim, não posso.

Eu- essas acusações não me afetaram em nada, por isso ta atrás da Laureana não é?! Você sabe que ela sabe coisas que afetariam pessoas perto de mim.

Ela ficou quieta.

Eu- tudo isso para que Henrique termine sua vingança idiota.

Pensei um pouco.

Eu- nem é por você, você só se convenceu disso, Henrique te manipula, por você, tudo estaria bem se fosse ele você e o filho de vocês, mas pra ele nunca esta bom, achou que um filho iria fazer ele te amar de verdade?

Peguei pesado e ela chorou mais.

Eu- amarrem ela .

Ela começou a grita e tentar chutar.

Pedi pra olharem a babá.

Fumaça- quero te mostrar uma coisa.

Segui ele até uma sala.

A sala sem janelas, tinha uma maca.

Não vejo nada de anormal além das janelas.

Fumaça- achei isso aqui.

Perto da maca correntes com sangue ja seco .

Fui até Mariana que estava amarrada na grande sala.

Eu- o que você fez com a Laurinha aqui durante dois meses?

Mariana riu.

Mariana- ela não te contou? Eu machuquei ela tanto! Me sinto tao bem de lembrar, lembro como ela ficava quando eu dizia que iria arrancar cada membro do corpinha da pequena Larissa!

Fiquei tonto de ódio, é como se tudo se encaixasse e eu tivesse sido o maior otário todo esse tempo.

Essa porra de clinica de aborto! Toda essa merda que Laureana sente quando eu perguntava sobre Mariana e a forma como ela surtava.

Mariana- eu sentia prazer em ver o rosto dela coberto de sangue!

Eu vou matar essa filha da puta!

Apontei minha arma pra cabeça dela.

Mariana- faça direito dessa vez!

Mas ela merece muito mais que uma morte lenta.

Eu- vamos levar ela.

Ela riu.

Mariana- fraco.

Ri também.

Eu- eu sinto muito pelo seu filho!

Ela ficou séria e eu dei as costas.

Mariana- EU TE ODEIOO!

Falou muita merda, é claro que eu não matei o filho dela, mas ela não precisa saber disso.

Uma policial no morroOnde histórias criam vida. Descubra agora