Sóbrio.
Subo escadas
Pra aliviar o opróbrio,
O tédio, o ódio,
A pobreza da alma.Na ausência da calma
Clamo por nada
Até que resplandeça
Um fio de alvorada,
E evapore minha cabeçaDesço as escadas
Distraído em risadas
Que embora não acalme:
Me alivia as pisadas.E outra vez: pobre!
Percebo a colisão
Após uns goles,
Mergulho
na sensação
de viver
a nobreza
dos nobres
Só porre!
Só ilusão!O chão me golpeia e
De cara na areia
Me afogo no mar.Que leva meu corpo
Nem vivo nem morto,
Vela meu pobre espírito
no velejar!
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RE-fle-XO 1
PoetryLink: https://my.w.tt/MKeJs0Pb33 Não arqueológo, porém um escavador de ideias armazenadas no cantinho esquerdo da memória. Como observador dos longos anos de ver a vida e seu curso, redijo viajando nas idéias que surgem pelo caminho enquanto esc...