Estrela Cadente

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Adeus balão!
Antes de tudo
Eras uma atração.
Adimiravamos 
Ao te ver passar na solidão.
Alardeando suas cores
cortavas o céu do nosso sertão
Nos dias de Sanjão.

Teu destino
não sabíamos ao certo.
Se amaravas nos mares
ou confins desérticos.
Se alunissavas nas galáxias
Ou pousavas ali tão perto.

Apenas, te adimiravamos!

Até que um dia fora revelado
o curso do seu itinerário.
A chama que em ti ardia.

Pequeno esplendor
Extraordinário

Se antes não apagada,
Tornava resultado
De grandes desastres,
Intensas queimadas!

Tua energia lumerada,
Expandia ao cair na terra
As fontes e açudes turvavam
Tornando-se em trevas.
Lavrados prestes à colheita,
devoravas sem tréguas
Aeronaves feito mosquitos derrubavas.
Um terrível quadro de guerra!

Àdeus balão!
Saistes da terra
Mas seu repouso
Não é o chão!

Tomara um dia
Ver-te novmete
Não como o um demolidor
Mas, como uma Estrela cadente.
Que na alma de meninos
Fazíamos singelos pedidos
Universo inocentes.

Vais, Vais em paz!
A sapiência que
a Ti deste forma
Lamentavelmente
Não te toleres mais.
Sua atraente beleza
De voar com leveza
Ficará na história.
Embora
Longe da natureza!

Guardamos na memória
Pesares de tristezas,
O esplendor da tua glória
As cores da natureza.

---corrigida por: Iracema da hora

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