Outra Vez

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...Mais uma vez: o tédio!
Artéria que transtorna
não há remédio.
Obstruida por plcas de orgulho,
Interdita o prédio.

Estrutura humana
No fim do túnel
Egoísmo prevalece
Debaixo do monturo

Diálogos: bom dia, boa noite!
Pior que a morte: é seu aguilhão
com terríveis açoites.
Ardil veneno
Perdurando toda a noite.

Noites às claras em valetes
Mesmo repouso,
Os sentidos se invertem;
Copas diverjidas,
Valores se perdem.

Cólera interminável
Que finda-se-á um dia
Quando rumo ao itinerário
Dos degraus da nostálgia.

Recolher-se até que passe o temporal;
Que cessem os vendavais;
Até que o sol renasça
outra vez
dentro de nós!

RE-fle-XO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora