Através desta
peço-te demissão
Dos contos de fadas,
das varinhas de condão,
De poemas catastróficos
E poesias dilusão.Porem,
Registro na existência
Cartas de romance,
Prosas de dilemas,
Versos jogados ao vento
Por poeiras de poemas
Desperso-me de alguns livros
Desprendo-me dessas algemasFicção e seus problemas
Estimo a liberdade
De sair da quarentena
Que me foge à realidadeNao Nascir poeta.
Cresci entre os profetas
Sabedores do futuro
E agorasem hora
Sem ouro nem rumo
Ando sem pressa
E sem horas
Perdi-me nas entrelinhas,
No conto simples da caipóraPor certo não morrestes
Muito menos detidas estás
Não ouço notícias
Nem músicas de despedidas
Nem ao menos um "OLÁ"Então porque não diz
A quem quer que seja um:
"como vais"?Será que estas ensopada
Nas matérias da Universidade
E esquece-te de quem te lembra
Afogando a tal amizade?Rasgo meu contrato.
Dos meus planos me desfaço.
Volto ao mormaço
E descancarei desse enfado...
...de fadas!
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RE-fle-XO 1
PoesiaLink: https://my.w.tt/MKeJs0Pb33 Não arqueológo, porém um escavador de ideias armazenadas no cantinho esquerdo da memória. Como observador dos longos anos de ver a vida e seu curso, redijo viajando nas idéias que surgem pelo caminho enquanto esc...