Parte dois. Capítulo Dezessete: Gustavo.

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André segurou minha mão e sorrindo se levantou me condunzindo para teu carro. Bruno logo se juntou a nós segurando a minha outra mão.

Então era isso, eu estava de mãos dadas com dois homens lindos, que eram namorados e que Por pura conhecidencia já haviam passado pela minha conturbada vida.

Tudo parecia tranquilo, e o povo que muito provavelmente já estavam super bêbados parecia nem notar nós três.

Fomos até o carro, André dirigia, eu estava no banco do passageiro e Bruno no banco detrás. Até que me senti confortável. Durante o percuso Bruno passava a mão nos meus braços e André relava vez ou outra em minha perna. A sensação era diferente, cada toque com sua peculiaridade, mas apesar de estar gostando e querendo muito saber onde daria tudo aquilo, o cheiro do álcool que ambos exalavam estava começando a me encomodar.

Para um ex viciado em bebidas alcoólicas, que sempre estará em recuperação, estar junto com duas pessoas embriagadas estava me deixando um pouco transtornado.

Eu queria os beijar, mas ao mesmo tempo não queria. Alguém saberia me explicar o porque disso tudo?! O ápice da indecisão foi pensar que queria estar ali, mas ao mesmo tempo queria descer daquele carro e voltar correndo para a casa da minha mãe... Depois de muita discussão comigo mesmo, decidi que o melhor que eu poderia fazer era deixar as coisas acontecerem...

"O que está acontecendo Gustavo? Por que está tão calado?" Bruno me perguntara enquanto seguia com os carinhos em meu braço.

"Está tudo bem, só estou pensando..." O hálito de álcool estava muito forte e a vontade de beber estava me dominando.

"Não pense em nada, vamos ser felizes por hoje e depois veremos o que vai acontecer..." André é quem disse isso, me causando uma certa confusão no estômago.

Defenitivamente eu deveria descer e parar com essa loucura de uma vez por todas, mas no exato momento em que eu iria falar para que eles parassem o carro, André manobrou e estacionou em frente a casa dos familiares do Bruno.

"Vocês estão ficando aqui? Sua família não está Bruno?" Pensei que se eles estivessem ali tudo ficaria melhor. Conversariamos mais, e eu me livraria da tentação do álcool.

"Sim, e estamos com a casa toda para nós, meus pais estão em uma pequena viagem e nos deixaram sozinhos. Passamos apenas o natal juntos..."

Pronto minhas esperanças haviam desaparecido outra vez. Toda essa aventura estava começando a ficar perigosa.
Se estava tão desconfortável com a situação, eu precisava me perguntar e me responder algumas coisas como: O que eu estava fazendo ali?
Quando o convite me fora feito pareceu super interessante, mas agora já não estava assim tão interessante.
A segunda pergunta: Por que eu seguia ainda ali?
A resposta mais correta seria, eu não sei.
Parecia que uma força maior me mantia ali, como um refem de dois homens lindos que me desejavam...

"Vamos entre, fique a vontade." Bruno me trouxe ao mundo real.

"Obrigado." Entrei na casa, e a mobília era linda, encantadora e muito acolhedora. Uma súbita vergonha me dominou quando percebi que os dois me observavam com bastante desejo. Tenho certeza que corei.

"Quer beber alguma coisa? Um suco talvez?"

"Quero sim..." Que mais eu responderia? Eu já nem sei mais o que fazer, decido a partir de então apenas seguir...

André sentou ali bem na minha frente e me convidou para fazer o mesmo. Sentei ao seu lado e pude sentir teu calor.

"Está calor, não está? Vou tirar essa camisa para ficar melhor..."
Meu olhar se voltou totalmente para ele. Agora eu o veria pela primeira vez sem camisa.

A primeira vez que o vi voltou a minha mente. Como eu o havia achado lindo, porém em contra partida recordei o quanto mudei...

André tirou lentamente a camisa, como se fizesse propositalmente para ser assistido, e era exatamente isso que ele estava fazendo.
Seus musculos definidos chamam de fato a atenção, o tom de sua pele convidativo ao toque da minha mão que desesperadamente queria tocar ela. Minha boca começara a implorar pelo seu sabor e eu só queria que fosse tudo muito bom.

Ele percebeu que eu estava hipnotizado e começou a passear suas mãos pelo seu próprio torax. Minha região baixa começou a aparecer. E a dele também. Já estava quasr o agarrando quando Bruno entrou na sala.

"Aqui esta o suco. Vamos beber com ele amor."

Ele nos serviu a cada um um copo com o líquido amarelo. Em seguida sugeriu um brinde e em seguida bebemos.

Ele colocou seu copo para descansar sobre a mesinha de centro e começou a despirse.

"Vamos Gustavo, é obrigação ficarmos a vontade."

O corpo dele não era muito diferente do de André. Os dois estavam conseguindo me deixar extremamente excitado. Um insano desejo de tê-los me dominava. Me levanto e faço o mesmo.

Meu corpo não era tão definido quanto ao deles, mas o jeito que eles me olharam me fez sentir o homem mais gostoso do mundo.

Com um jesto André me convidou para que eu me aproximasse dele. Segui até ele e então rolou.

André me beijou. Seu beijo me preencheu. A boca macia e quente despertando todos os meus sentidos.
Suas mãos começaram a passear por meu corpo e a cada canto da minha pele percorrido por ele um novo arrepio eu sentia.

Bruno não ficou de fora, e a frase que ele sussurou em meu ouvido foi:

"Ainda bem que você disse que sim!"

***
Olá amores meus. Tudo bem??
Aqui está o primeiro capítulo dessa segunda parte. Espero que gostem do que vem acontecendo com os garotos.
Gratidão por acompanharem. Não deixem de comentar e votar.
Um big beijo!!

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