Capítulo Vinte e Quatro: André

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Eu estava disposto a seguir em frente, e fazer meu relacionamento ser o melhor possivel, porém o Bruno não estava facilitando.

Depois da noite que passamos.com Gustavo e toda a reviravolta sentimental que aconteceu em mim, e posso dizer nele também, tentamos não tocar mais em assuntos desse tema...

Até que escutei um barulho muito familiar vindo dp celular dele. Eu já fui solteiro e saberia reconhecer em qualquer çugar desse universo o barulho do app de pegação gay. Aquele filho de uma puta tinha se inscrito em um deles...

Minha reação? Eu gritei:

"Não acredito que você está no app de pegação seu lazarento!"

O Bruno se fez de desentendido, mas o cara pálida ficou extremamente nervoso com a minha atitude.

"Que app? Do que você está falando?"

"Vai para a puta que te pariu. Não se faça de besta e desentendido, sabe muito bem que esse barulho que veio do caralho do seu celular é dos apps de viado!"

Eu havia perdido completamente a minha cabeça. Queria voar no pescoço dele e destrui-lo de uma só vez.

"André você está enlouquecendo!" Ele até tentou se esconder tentando me mostrar o celular dele rapidamente.

Claro que eu vi o icone de notificação de nova mensagem. Agarrei o celular dele rapidamente e o arremecei contra a parede. Meu sangue fervendo em minhas veias, e a raiva me dominando por completo. Aquilo era o fim, não queria mais saber mais nada sobre...

Peguei minha carteira e sai da frente dele antes que eu jogasse ele contra a parede também.

Isso aconteceu não era nem dez da manhã. Eu queria ir embora daquela cidade e voltar a minha vida sem nem lembrar que o Bruno existia. Então comecei a andar 'perdido' pela cidade. Próximo a hora do almoço fui ao restaurante que já havia comido outras vezes antes e sabia que a comida era boa.

Me servi de porções de algumas das muitas opções de alimento que ele me oferecia e sentei-me sozinho em uma mesa para comer. Dei o primeiro bocado e parecia ter perdido toda a vontade de comer. Exatamente nesse momento eu vi o Gustavo emtrar no mesmo restaurante que estava.

Meu primeiro impulso foi chama-lo para que sentasse comigo. E para minha surpresa ele veio.

Nos cumprimentamos e trocamos algumas palavras e me dei conta de que eu iria embora e que muito provavelmente eu nunca mais o veria, então decidi pedir a ele o número de seu telefone. Ele prontamente me passou e senti um certo alívio. Poderia acontecer de nunca mais nos falarmos, mas pelo menos a chance de isso não acontecer estava menor agora.

Ele viu uma memsagem.em seu celular que o deixou com um briljo diferente nos olhos, e eu me cocei de curiosidade, mas não tinha o direito de perguntar nada sobre e não o fiz.

"E então já que vai morar aqui agora o que pretende fazer, digo em que pretende se dedicar?" Tentei prosseguir com a conversa e não falar do caminhão de problemas que eu estava enfrentando.

"Muito provavelmente darei aulas. Não sei fazer outra coisa."

"Que gostoso. Estou torcendo por você. Que sua vida seja maravilhosa..." Eu disse isso com todo o meu coração, mas senti uma tristeza estranha. Um aperto no peito, similar a ataque de ansiedade.

"Obrigado, e você o que pretende fazer da sua vida?" Eu tenho certeza que ele devolveu a pergunta por educaçao ou para saber quais eram os meus planos para minha carreira profissional, mas essa sua pergunta me fez desmoronar. As lágrimas começaram a descer. E de lágrimas simples passei para um choro angustiado. Gustavo me encarava com um semblamte de piedade, mas nada disse. Então tentei justificar todo esse 'papelão'.

"Eu briguei muito feio com o Bruno hoje. É o nosso fim. Eu não sei o que farei da minha vida em nenhum aspecto."

Chorava tanto que foi difícil falar, mas me obriguei a continuar.

"Eu estou cançado, não aguento mais sentir essa riva, ciúmes, e esse sentimento de que sempre estrago tudo em minha vida... Eu só queria ser normal... Me desculpe estar fazendo esse papelão aqui no restaurante."

"Nossa André eu não sei o que te dizer sobre o Bruno, e pare de pensar que seus sentimentos estão fazendo você pagar mico... Se essas pessoas que estão te olhando estão achando isso um mico elas não estão no mesmo nível que o seu. Não é todo mundo que consegue abraçar o que realmente sente e tirar disso boas lições de vida..."

As palavras dele me acalentaram e eu percebi que realmente precisava sentir aquilo e foda-se tudo... Eu iria me reconstruir e seguiria em frente... Mas eu precisava me concertar, me reorganizar e parar de acreditar em outras pessoas. Agora eu é quem precisava de cuidados.

***

Hello!! Resolvi adiantar o capítulos vinte e quatro. Acho que alguns já esperavam algo desse tipo, mas eu simplesmente me surpreendi com o desejo dos personagens.

Gratidão por acompanharem e não esqueçam de votar e de comentar o que estão achando. Um beijooo!!
Bom.final de semana!!

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