S E T E

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O jeito como esse Gucci cai em você é incrível

Mas nada se compara a quando você está nua

Beautiful — Bazzi

Acordo deitado de bruços

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Acordo deitado de bruços.

Meu rosto está enterrado em um travesseiro feito com a minha própria blusa, meus braços estão em volta da jaqueta de frio macia da morena, com o seu aroma perfumado entrando em minhas narinas e tomando conta do meu sistema. Pisco várias vezes, meus olhos vermelhos absorvendo o lugar à minha volta, tentando me recordar de onde eu estava. Meu cabelo cai no centro da minha testa quando levanto a cabeça para olhar em minha volta.

— Bom dia.

Fico assustado sem razão, sentando-me muito depressa suando frio e apertando um monte de blusas contra o peito por um motivo igualmente inexplicável. O cobertor que eu deixava escondido no fundo do armário da empresa está enrolado em minhas pernas, dificultando os meus movimentos.

Tree Sprengler estava sentada em uma das cadeiras, totalmente agasalhada com um cobertor e um protetor fofo de ouvido. Ela está usando uma calça preta e uma jaqueta de frio azul-roial que se agarra à forma de seu corpo, as mangas puxadas para trás nos antebraços como se a mesma sentisse calor. Seu cabelo está perfeito, bem penteados para trás e presos como se a menina não houvesse passado a noite inteira deitada no chão improvisado com algumas blusas de frio dos meus colegas que haviam sidos esquecidas ali dentro, com o único objetivo de aquecer os nossos corpos e não permitir que o chão frio se chocasse com os nossos corpos quentes. Seus olhos estão alertas, acordados, impossivelmente mais brilhantes as íris castanhas naquela manhã. E ela está segurando uma caneca que solta vapor. Sorrindo para mim de forma suave.

Dou para a menina um aceno fraco.

— Café? — Ela pergunta, oferecendo-me o copo de isopor com o logotipo desenhado no centro. Fico olhando para ela, em dúvida.

— Não sou fã de café.

— Não é horrível — ela diz, encolhendo os ombros. — Sua mãe me disse é obcecada por esse líquido. Não é, Maya?

Faço um movimento brusco para trás na cama improvisada, a cabeça quase batendo na parede atrás de mim. Uma mulher mais velha e de aparência gentil sorri para mim do canto do estabelecimento. Seu cabelo castanho longos e lisos e os lábios pintados de vermelho como todas os dias em que acordava cedo para poder sair. Percebo que ela está parada ao lado da mesa próxima a porta com um outro copo, o líquido preto efervescente e um pequeno saquinho com algo deliciosamente cheiroso.

— Bom dia, meu amor, está com fome? — ela pergunta. Sua voz é um pouco potente, mas nada intimidadora. Seus olhos passam uma tranquilidade de uma forma inesperada. — O café é mesmo muito bom — continua. — Eu tomo todo dia. Embora eu prefira o meu com...

Azul É A Cor Mais QuenteOnde histórias criam vida. Descubra agora