Cash Matthew é um adolescente adorável que nunca teve uma namorada. Não o culpe, as garotas sempre estiveram ocupadas prestando atenção no seu melhor amigo.
O rapaz alterna entre ensaiar com a banda e trabalhar em um shopping center vendendo rosqui...
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Abro os olhos com cautela, fechando-os com força logo em seguida por conta da claridade forte que faz meus olhos arderem em um primeiro momento. Enterro meu rosto no travesseiro fofo e gemo baixinho, sentindo uma forte dor de cabeça e um incômodo incomum na boca do meu estômago. Tento abrir os olhos novamente, me acostumando aos poucos com as janelas que exibiam cortinas abertas e deixavam a cidade de Barrow à vista. O céu escuro tomava conta das ruas sendo os postes o único motivo da claridade, pois o frio ainda continuava firme do lado de fora chegando a embaçar os vidros e o sol não chegaria nem aparecer a brilhar durante alguns meses.
Minha cabeça latejava e agora eu conseguia ver que não havia tomado uma decisão muito sabia ao encher a cara e fumar metade de dois baseados na noite passada. Eu havia me esquecido o quão podia ser divertido as festas que os adolescentes do Ensino Médio dão, os mesmos não se importavam de encher a cara até entrar em um coma alcoólico ou ficar fumando maconha na parte externa da casa sem o intuito de provocar uma overdose com a finalidade de ter chegado a uma. Enquanto outras pessoas apenas curtiam a música e aproveitavam o espaço amplo, que parecia estar um pouco apertado com a numerosa quantidade de pessoas, para paquerar alguém.
Levando em consideração o número de corpos dançantes soltos pela pista improvisada da enorme casa de um total desconhecido para mim, a superlotação do lugar provavelmente já havia extrapolado os números de convidados para a festa naquela noite. Algumas das pessoas que estavam ali se dividiam entre o jardim e a piscina coberta para poder caber o maior número de pessoas possíveis no local.
Eu tinha a certeza que metade dos corpos suados ali não faziam a mínima ideia de quem era o responsável por aquela festa.
Por sorte eu estava de férias e poderia passar os meus dias me recuperando das ressacas que teria, para então poder voltar a beber novamente. Apesar de algumas pessoas pensarem que as festas das fraternidades na faculdade são muito mais divertidas, não eram cem por cento verdade. Quer dizer, no começo até que era, eu ficava toda deslumbrada quando era convidada para as festas dos meus amigos e nem chegava a me lembrar do que havia acontecido na noite anterior. Mas após um tempo, os cursos vão sugando as nossas almas aos poucos e quando eu percebi estava trocando homens e bebidas por blocos coloridos de anotações e livros grossos.
Meu vibrador estava sendo um grande aliado no meu único tempo livre que era debaixo do chuveiro.
Massageei minhas pálpebras e afastei o cobertor. Senti imediatamente a grande diferença de temperatura e abracei meu próprio corpo em uma tentativa falha de me aquecer sendo que estava quase nua, trajando apenas roupas íntimas. Caminhei em direção à janela do - temporariamente - meu quarto, alcancei as duas partes das cortinas enormes e as fechei, ao contrário da cidade onde eu estava morando que ficava algumas horas longe daqui esse lugar até que estava com a temperatura razoável.
