Ele É O Quê?

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"Então e o amor?
Então e as nossas promessas?
Tu levas tudo e não me deixas nada.
Então e o amor?
Então e nós até ao fim?
Cortas me as asas e deixas me cair.
Então e o amor?"

- Austin Mahone - What About Love

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Era a manhã do dia seguinte ao da visita e Yeri caminhava em direção à escola com o seu amigo de cabelos acobreados enquanto conversavam.

Ela estava feliz. Tudo correu bem e ele não se magoou por ela estar apaixonada. Ele podia e estava no seu direito pois Yeri foi a única pessoa eu ele amou, mas a sua vida acabou de começar e ele tinha um longo caminho de relações e corações partidos pela frente.

Donghyuck não estava triste. Ele estava bastante contente por a amiga ter encontrado um amor reciproco até. Ela merecia ser feliz e tudo o que ele mais queria era a felicidade dela. Afinal, é isso que o amor significa: quer sempre o bem àqueles que amamos.

Eles foram continuando a conversar, rir, chegaram até a trocar abraços cúmplices e inocentes. Coisas que apenas dois amigos tão próximos quanto eles conseguiam entender. E, quando deram por si, estavam na porta da escola e uma mota muito familiar estava a ser estacionada.

- Mark! – sorrindo amplamente, Yeri chama a atenção do canadiano a quem ela dá explicações três vezes por semana e acena tímida.

Ele olha para ela de longe e, para sua grande surpresa e seu grande choque, ele ignora-a. Após trancar a caixa da sua mota com o capacete, ele apenas adentra pela escola sem sequer lhe devolver um bom dia.

Ela esmorece, confusa com tal atitude. Algo de errado se passava e ela precisava de saber imediatamente o que era.

Precisava de falar com Wendy.

Ela era prima dele. Mesmo não lhe falando assim com tanta frequência, pode ter surgido qualquer coisa numa conversa banal entre família. Afinal, a suas mães são irmãs.

- Hyuck, eu preciso de encontrar a Wendy! Nós vemo-nos depois. – Yeri informa, começando a afastar-se e a procurar o número da melhor amiga.

- Está bem. Até logo. – Donghyuck diz a uma certa distância com um sorriso na cara. Este, contudo, recebe uma mensagem de Jeno e dirige-se ao café predileto do seu grupo de amigos.

Yeri saiu pelos corredores da escola com o telemóvel na orelha. Enquanto esperava que Wendy lhe retribuísse a chamada, ouvia o refrão de Rum Pum Pum Pum do outro lado da linha.

- Atende, rapariga! – ela estava ansiosíssima. Não era normal o Mark ter-lhe dado costas assim depois do beijo. Provavelmente poderia ter origem na conversa que teve com a prima ou então passara-se algo fora do conhecimento e do controle da sua explicadora.

- Alô? – enquanto Yeri fazia mil e um filmes na sua cabeça, a canadiana atende-lhe o telemóvel num tom baixinho e Yeri quase que pode adivinhar onde ela se encontra.

- Estou! Estás na biblioteca?

- Sim, porquê? – indaga a jovem.

- Eu vou agora aí ter contigo. Até já. – a coreana informa e encerra a chamada, começando a caminhar para o andar de cima. Uma vez lá, ela atravessa um corredor imenso cujas paredes estavam forradas de cacifos e cruza a esquina à esquerda. Ao atravessar metade desse corredor, ela entra pela porta grande do lado esquerdo, de frente para umas janelas que davam para ver o pátio enorme da escola.

Eles Não Nos Conhecem MesmoOnde histórias criam vida. Descubra agora