Prólogo

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Hoje me mudo pro meu novo apartamento

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Hoje me mudo pro meu novo apartamento. Consegui finalmente convencer meu pai que consigo me virar sozinha. Pelo menos eu acho.

Eu faço alguns 'bicos' numa lanchonete e o que eu ganho é o suficiente pra pagar minha faculdade de fotografia e as contas do dia a dia. Quando decidi morar sozinha, meu pai fez questão de pagar o aluguel do apartamento, até que eu ache um trabalho que consiga pagar tudo.

- Prontinho! - meu pai entra com uma caixa na mão.

- É a última? - pergunto.

- Sim senhora - ele passa seu paninho sagrado na testa - Não parecia que você tinha tanta coisa.

- Não mesmo - dou risada - Agora é só colocar tudo no lugar.

- Tem certeza que não precisa de ajuda?

- Não pai. O senhor já fez muito. Eu me viro agora.

Dou um abraço nele e logo ele vai embora. Coloco a mão na cintura e começo a observar as caixas de papelão espalhadas pela sala.

- Tá bem! Vamos lá!

Começo primeiro pelo meu quarto. Ele não é muito grande, mas é o suficiente pra mim, principalmente pras minhas 'tralhas' como diz meu pai. Arrumo minhas coisas na prateleira e meus livros na minha estante. Eu sou uma comedora de livros e fiz questão de trazer minha estante de rodinhas.

Coloquei minhas roupas no pequeno closet por ordem degradê. Sim! Eu sou extremamente organizada. Gosto de colocar tudo em ordem e não gosto de coisas espalhadas.

Coloco as coisas da sala e da cozinha no lugar. Fico enfrente a porta da sala olhando o resultado.

- Perfeito!

Sim! Está perfeito, do jeito que sempre quis. Cansada dessa manhã de trabalho e organização, me jogo no sofá da sala exausta. Quando estava quase pegando no sono, alguma coisa bate na minha porta e dou um pulo do sofá.

- Droga! - escuto alguém dizer do outro lado.

Levanto-me e vou até a porta, abrindo devagar. Olho para um lado e não vejo ninguém, no outro vejo uma pessoa de costas, tentando pegar algumas coisas do chão.

- Tá tudo bem?

Assim que pergunto, ele se vira e fica encarando. Depois de alguns segundos ele sorri e percebo que estava de boca aberta.

-Perdão. Me disseram que não tinha ninguém morando do lado, então nem me preocupei em pedir desculpa.

- Tudo bem - digo - Eu acabei de me mudar. - ele assente - E pelo visto você também.

- É, pois é. Eu estou tentando - ele sorri, e que sorriso.

- Olha, dificilmente eu faria isso com estranhos. Mas, você quer ajuda?

- Claro. Se não for incômodo.

- De maneira nenhuma. - sorrio.

Passo do lado dele e o ajudo a terminar de pegar as coisas do chão. Depois o ajudo a terminar de colocar as caixas dentro de casa. Não são muitas, mas o peso já é suficiente.

Tudo De Novo - Christopher Vélez 》Primeira Temporada《 - EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora