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Quando Christopher se muda pra Nova Jersey, ele conhece Dove, sua nova vizinha. Imediatamente ele começam a criar um vínculo de amizade e com o passar do tempo um namoro, mesmo que a mãe...
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- Bom dia dorminhoca - digo quando Dove abre os olhos.
- Bom dia - ela sorri - Que horas são?
- Quase nove. - digo e ela se aconchega em mim. - Você precisa ir já?
- Daqui a pouco - ela diz - Dá pra ficar mais. - ela sorri e dá um beijo no meu queixo. - Que horas vocês vão pegar o avião de volta?
- À tarde, eu acho. Eu não lembro direito.
- Esquecido - ela diz e dou risada.
- Só não estou me importando com isso agora - digo. - Quero curtir o momento.
- Eu também - ela diz.
Ficamos deitados por vários minutos, mas em silêncio. Nem um dos dois se atreve a dizer algo.
Ter ela nos meus braços de novo é ótimo, mas eu sei que isso não vai durar muito agora. Antes mesmo de ela ir embora, eu já sinto sua falta.
Ao mesmo tempo em que eu fico feliz por ela subir na sua carreira, eu me arrependo de ter pedido pra ela aceitar o emprego. Mas eu quero apoiá-la como ela fez comigo e vou esperá-la o tempo que for necessário. Ela é a primeira garota em que me apaixonei de verdade e vai continuar sendo até o fim da minha vida.
Eu posso estar sendo meloso demais ao dizer isso, mas esse é o efeito que Dove Cameron causa em mim é sempre causou. Eu posso nunca ter demonstrado isso pra ela, mas eu quero fazer isso daqui pra frente.
- Você quer mesmo que eu aceite o emprego? - ela pergunta quebrando o silêncio.
- Quero. - respondo.
- Mesmo que a gente fique separado? - ela senta, olha pra mim e suspiro me sentando também.
- Nós dois não queremos um relacionamento distante, mas eu não quero que você perca uma oportunidade por minha causa. - digo - Eu sei que demorei muito pra te pedir desculpas e reconhecer que eu fui o errado o tempo todo, então não quero que você largue as coisas por mim. - coloco uma mecha de cabelo dela atrás da orelha - Temos 23 anos ainda, a gente tem tempo pela frente.
- Não se você arrumar outra - ela diz sussurrando.
- Eu não vou arrumar outra garota Dove. Confia em mim. - digo olhando nos seus olhos.
- Eu confio - ela sorri e senta no meu colo, colocando as mãos em cada lado do meu pescoço e fica me encarando. - Eu preciso ir embora.
- Não precisa não - digo balançando a cabeça e ela dá risada e morde o lábio - Não faz isso.
- Fazer o que? - ela pergunta levantando uma sobrancelha. - Isso? - ela morde o lábio de novo.
- É. - concordo - Se não eu te deito nessa cama e não saímos dela o dia todo.
- Oferta tentadora, mas eu preciso mesmo ir embora - ela diz e morde o lábio de novo e não seguro uma risada.
