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Quando Christopher se muda pra Nova Jersey, ele conhece Dove, sua nova vizinha. Imediatamente ele começam a criar um vínculo de amizade e com o passar do tempo um namoro, mesmo que a mãe...
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Acordo com a claridade nos olhos e coloco um travesseiro no rosto. Viro o meu rosto para o outro lado e vejo Chris dormindo de bruços. Dou uma risada baixa rindo do seu cabelo todo bagunçado.
- Vai rindo - ele diz baixinho.
- Não estou rindo de você - digo
- Não, é? - ele abre um olho e sorri - Acredito. Vem cá.
Ele abre um braço, ainda de barriga pra baixo, e o abraço. Fico o encarando enquanto ele está com os olhos fechados e o sono começa vir de novo. Mas não quero dormir, já são dez e quinze da manhã.
- Precisamos levantar - digo.
- Não precisamos não. - ele diz me segurando e damos risada. - Fica mais um pouco.
- Não Chris, precisamos levantar - ele suspira e jogo seu cabelo pra trás - Daqui a pouco os meninos vão começar a perguntar da gente.
- Deixe eles irem se divertir e nós ficamos deitados o dia todo.
- Nem pensar - digo me levantando e jogo um travesseiro nele - Eu estou aqui em Paris para aproveitar a cidade.
- Não sou melhor que a cidade não? - ele se senta na cama coçando os olhos. - Se você dizer que sim, eu deixo você se aproveitar de mim.
- Não - cruzo os braços e seguro uma risada quando ele faz cara de mal humorado.
- Engraçadinha - ele joga o travesseiro em mim e mostro a língua quando ele erra - Eu não acordei direito, mas a próxima eu acerto.
- A tá.
Digo indo para o banheiro. De repente sinto uma coisa bater nas minhas costas. Olho e vejo um travesseiro no chão. Fito Chris com um olhar sério e ele sorri levantando as sobrancelhas.
- Cresce Christopher - digo sorrindo de canto e pegando o travesseiro do chão.
- Você não vai jogar não é? - ele pergunta quando fico o encarando.
- Por quê? - pergunto me aproximando.
- Lembre-se que eu sou seu amor, você não pode fazer isso comigo - ele diz e paro de frente a ele tentando entender.
- Acho que você roubou essa fala de mim.
- Você não disse isso - ele dá de ombros.
- Não tive tempo meu bem - digo e dou uma travesseirada forte na cara dele e ele cai de lado na cama resmungando.
Quando ia dar outro, ele coloca a mão na frente e segura o travesseiro. Ele faz uma cara perversa e vou me afastando dele aos poucos. Ele se levanta e vai dando passos lentos na minha direção com o travesseiro na mão.
- Tá ferrada! - ele diz parando de andar.
Paro perto da porta e da poltrona do quarto. Pego uma almofada e jogo nele. Quando jogo, alguém bate na porta e enquanto Chris se abaixa pra pegar a almofada, abro a porta e vejo Joel e Richard parados.
