Epílogo ♡

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Um ano depois

- Dylan me pediu em namoro. - May fala.

- O quê?! - Arregalo os olhos. - Mas...

- Acabei descobrindo seu plano sem querer.

- Está explicado então. - Digo. - Ele estava planejando fazer isso hoje quando todos estivessem reunidos.

- Fui ajudá-lo a guardar suas roupas, e acabei achando a caixinha com um anel de compromisso.

- Estragou os planos dele. - Sorrio de canto. - Ele estava tão animado e com medo, mas você estragou tudo.

- A culpa é dele por não esconder direito.

Depois que fizemos o teste de DNA apenas por fazer, porque já sabíamos que eu era irmã da May, nos aproximamos muito.

Ela acabou conhecendo Dylan em uma das suas viagens ao Texas para ter reuniões com Mateo, então se tornaram amigos.

No começo ele não quis ficar responsável pela empresa, mas Mateo acabou o convencendo com o tempo, então de vez em quando Dylan vem ao Texas para que Mateo assine alguns documentos.

Eu tentei juntá-los durante um bom tempo, quando percebi que olhavam um para o outro de uma forma diferente. May e Dylan desconversavam e dizia que eu estava vendo coisas onde não existia, mas no final das contas eu estava certa.

Sempre falavam que não sentiam nada um pelo outro e que se acabassem se envolvendo e não desse certo entre os dois, a amizade deles ficaria abalada.

Acabei desistindo por um tempo, mas quando percebi que tinham sentimentos um pelo outro comecei com as provocações novamente.

Dylan queria que eu o ajudasse com o pedido de namoro, e já estava tudo preparado, mas May acabou descobrindo antes da hora.

- Sobre o quê estão falando? - Luane entra na cozinha.

- Dylan pediu a May em namoro. - Falo.

- Não seria hoje o pedido? - Luane pergunta.

- Sim, mas ela descobriu antes da hora.

- O importante é que ele pediu. - Luane puxa uma cadeira e se senta ao meu lado.

Pego uma xícara e lhe sirvo um pouco de café, em seguida lhe entrego.

- Eu já estava achando que ele estava me enrolando. - May fala.

- Como você já sabe, Dylan é meio lerdo, então terá que ter paciência com ele. - Falo.

- Eu tenho muita paciência para usar com meu ursinho. - May imita a voz de uma criança.

- Por favor, me diga que não conversa assim com ele...

- É claro que sim. - Ela me corta. - Dylan ama quando sou fofa.

- Vocês são estranhos. - Faço uma careta.

Se Mateo me tratasse dessa forma algum dia acho que morreria de tanto rir. Ele é romântico do seu jeito meio estranho, mas não é nem um pouco fofo.

- Estamos apaixonados. - Ela diz toda orgulhosa.

- Eu amo meu marido, mas jamais faria esse tipo de coisa. - Digo.

- Muito menos eu. - Luane da um gole no seu café.

- Vou contar tudo para o Dylan. - May imita uma criança novamente.

- Tem certeza que é minha irmã? - Pergunto rindo.

- Tente imaginar como deve ser horrendo ver os dois conversando um com o outro dessa forma. - Luane faz uma careta.

Entre a vingança e o amor Onde histórias criam vida. Descubra agora