Capítulo 3

2K 220 155
                                    

Chegueeeeeeeeeeeeeiiii.

Muito feliz de tá postando desse livro, AAAAAA.

Aproveitem.

----------------------

Augusto

Acordo já sentindo minha barriga roncar, droga que fui dormir com fome ontem a noite, de novo para variar. Vou tomar banho e me vestir, hoje estou mais lento que ontem, então tenho que sair mais cedo.

Vou na cozinha e vejo minha mãe lá.

- A bênção mãe. – Ela olha pra mim e faz cara feia e eu já olho pra baixo.

- Deus te abençoe. – Ela fala com uma má vontade.

- Tem alguma coisa pra comer? – Pergunto na esperança.

- Tem, mas é para o seu irmão que vai pra faculdade e não pode ir com fome né?! – Olho já com cara de choro, e saio dali antes de chorar.

Saio de casa e não deixo as lágrimas descer, levanto a cabeça senão a minha coroa cai, e vou pra faculdade.

Depois de um tempo começo a me sentir lento, mal presto atenção no que está ocorrendo a minha volta. Pensando na minha vida, e como estou fraco hoje, estou bem distraído, que quando fui atravessar um carro dobrou, nem prestei atenção no sinal, e ele freou bem em cima de mim, mas mesmo assim bateu e acabei caindo, o cara saiu e veio ver se estava tudo bem comigo.

Ele era um puta gato, acho que tinha os seus 25 anos, o tipo de cara que nunca olharia para mim. Os olhos dele eram simplesmente lindos, mas o que tem de lindo tem de mandão, me levou para tomar café-da-manhã e eu não podia recusar. E eu estava com muita vergonha e muita fome, e comi tudo que peguei, e assim, que acabei ele foi me deixar na faculdade.

Na volta assim que fui sair do carro, ele saiu e veio falar comigo.

- Está tudo bem com você?

- Está sim, muito obrigado por hoje, estava com muita fome mesmo.

- Me passa teu número, quero me manter nformado sobre você, vai que aparece alguma dor depois.

- Não moço, não se incomode, eu vou ficar bem.

- Vai começar o charminho de novo? Me passa logo teu número, estou pedindo. – Ele falou como sempre mandão.

- Tá, não repara no meu celular, não tenho dinheiro pra esses de rico. – Tirei meu celular do bolso, um 1100 da Nokia, antigão, não deixava cair de jeito nenhum, e eu morro de ciúmes.

- Nossa que relíquia. – Falou com um sorriso no rosto.

- Para de gracinha, se eu pudesse teria um iPhone, aposto que você tem um. – Falei e ele tirou um iPhone X do bolso. – Eu disse, já que você tem um, olha pra ele e não fala do meu. Ainda vai querer meu número? – Depois dele sorrir por causa do meu celular, fiquei chateado.

- Claro que sim, Augusto não pensa que estou rindo de você, jamais faria isso, é que eu já tive um 1100, e eu gostava muito, só nunca mais tinha visto apenas isso. Agora fala teu número.

- É ... Pronto, de manhã estou na faculdade, como ainda não consegui emprego então fico livre o dia todo, mas em breve consigo e poderei comer sempre antes de sair.

- Vou querer saber dessa história de não comer sempre, então não come todo dia antes de sair?

Eu olhei pra baixo e neguei, pois era verdade.

- Agora eu vou indo, whatsapp nem posso falar contigo né, então mais tarde te ligo. Agora como sei que não está com fome, vou trabalhar sossegado. Se cuida Augusto. – Ele falou e se foi.

Você Sempre Pertenceu a Mim - Série Irmãos Nepomuceno. (Romance Gay).Onde histórias criam vida. Descubra agora