Capítulo 11

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Cheguei meus amores, e essa semana foi cheia de Guto e Oliver, quem gostou?

E semana que vem escolho outros protagonistas.

Quero estrelinhas, quantos estavam ansiosos?

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Guto

Cheguei no fim do mundo, umas 4 horas de viagem.

Ainda estava difícil aceitar essa virada de vida, eu me sentia uma carcaça sem emoção.

Chorar não ia adiantar, me espernear não iria adiantar.

Eu tenho que dá um jeito de fugir daqui.

Chego em Forquilha, e aqui era quente, meu pai amado, fiquei com falta de ar assim que saí do ônibus.

E era como se fosse uma praça, e olhei para os lados, e cada pessoa ia pegando seu rumo.

Coloquei minha mala no banco da praça e aguardei o tal primo.

Chegou um cara, com cara de caipira, olhando para as pessoas e me viu.

- Augusto? – Chegou em mim perguntando.

- Sim.

- Eu sou o Maicon, você vem comigo. – Ele tinha uma voz de garoto que ainda tá na puberdade, mas ele já era um homem bem formado.

Uma beleza rústica, eu tô no meio do sertão.

Entrei no carro e coloquei minha mala no meu colo, não era muito grande.

- Você vai ficar na casa dos peões da fazendo, lá te explico melhor o que você vai poder fazer. Agora explica pra mim, o que um cara da cidade grande quis vim para cá, para trabalhar?

- Como assim quis?

- Meu primo ligou dizendo que um amigo dele tinha um filho que não queria mais viver na cidade grande, queria a calmaria do interior.

- O quê? Eu não quis vim pra cá, eu tinha uma vida, faculdade, eu vim obrigado.

- Que má sorte, hein? – Falou meio debochado.

- Como eu faço para voltar?

- Você não pode sair, agora só quando o patrão te dispensar. – Falou.

- Seu patrão já sabe de mim?

Chegamos em uma propriedade que tinha um terreno enorme, estávamos no portão, mas de longe conseguíamos ver a casa, era gigante a fazenda.

- Óbvio que já sabe de você, meu primo conhece ele, não são amigos, mas se conhecem, falou com ele e depois comigo.

Engoli em seco.

Chegamos e ele me levou para a porta da casa.

Uma menina, acho que mais nova que eu abriu a porta.

- Cheguei com o garoto.

- Vou chamar o patrão. – Ela falou e saiu.

Entramos e ficamos na sala.

Vi um rapaz acho que mais velho que eu uns anos, bem encorpado, bonito, nada de uma beleza extraordinária, mas bem bonito.

- Quem é esse? – Perguntou, ele já tinha a voz de jovem.

- Augusto, o novo...

- Cozinheiro da casa. – Um cara com a voz grossa falou.

- Ele não ia trabalhar na roça, senhor? – Maicon falou.

Você Sempre Pertenceu a Mim - Série Irmãos Nepomuceno. (Romance Gay).Onde histórias criam vida. Descubra agora