Cheguei de novo? meu Deus estou bom demais.
Querem mais de Oliverzinho e Gutinho?
Aproveitem.
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Oliver
Estou dirigindo e esperando a mensagem do augusto me falando onde ele está, que demora, onde será que ele está?
Quando passo por uma rua, perto de onde ontem eu bati nele, e eu o vejo andando, já me veio a raiva.
- Não era pra você ter me mandado a mensagem? – Perguntei parando ao lado dele, e ele estav de cabeça baixa, quando olha pra mim, o rosto está banhado em lágrimas, e na mesma hora meu coração amoleceu.
Parei o carro, e ainda bem que minha mãe não está hoje comigo.
- Augusto o que aconteceu? – Parei de frente pra ele apressado e muito preocupado.
- Na... da... – Falou soluçando e obviamente não acreditei.
- Hora nada, me fala logo. Vamos para o carro e você me fala. – Falei e o guiei para o banco do passageiro, abri a porta pra ele e assim que fechei fui para o do motorista.
Dirigi para mais perto da faculdade dele, e quando estacionei, ele já tinha parado de chorar e me sentei de frente pra ele.
- Agora que se acalmou me fala o que aconteceu. – Ele estava olhando para o lado de fora e fez não com a cabeça. – Se você não me disser, eu não saberei como ajudar.
- E por que você iria querer me ajudar? Eu não sou nada e nem ninguém, só sirvo pra atrapalhar a vida dos outros. – Ele me respondeu me olhando nos olhos, e ali eu vi o resultado de uma família que passou uma vida toda renegando o próprio filho, e que passou toda uma vida escutando coisas negativas.
Respirei fundo e olhando nos olhos dele, eu o respondi.
- Por que eu me importo, e apenas pelo pouco tempo que te conheço, sei que você é alguém brilhante e esforçado. E eu quero que você faça parte da minha vida, seja como um amigo ou um algo mais, não deixa ninguém dizer aquilo que você não é, pensar aquilo que não é verdade a seu respeito.
Quando terminei de falar ele estava de cabeça baixa, e muito pensativo.
- Eu preciso ir pra aula, hoje é meu último dia de aula. – Falou já querendo sair do carro.
- Espera um pouco, eu sei que você ainda deve me achar um estranho, mas acredita nas minhas palavras. Mudando de assunto um pouco, depois que você sair, você topa almoçar comigo? – Perguntei sorrindo e fazendo sinal com as sobrancelhas, ele sorriu um pouco, e isso já me deixou alegre.
- Não acho que seja uma boa idéia, mas vou aceitar fazer você gastar uns milhões comigo. – Falou sorrindo, e eu gargalhei.
- Se for pra gastar todo meu dinheiro com você, eu acabo com a fome no mundo e não acaba. – Falei brincando, pois não sou tão rico assim.
- Uou, já quero compras então. – Falou sorrindo, e aquele sorriso, me deu borboletas no estômago, primeira vez que sinto isso por alguém.
- Feito. – Falei e estendi a mão pra ele.
- Eu estava brincando, não precisa gastar comigo.
- Estava, mas eu levei a sério. Então é isso, almoço e compras depois, ah eu já ia esquecendo, o seu café-da-manhã.
Pedi Cidinha pra preparar para ele, e estava tudo dentro de uma vasilha grande.
Percebi que ele ficou com vergonha, mas quando abriu ficou todo bobo.
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Você Sempre Pertenceu a Mim - Série Irmãos Nepomuceno. (Romance Gay).
RomanceCapa feita pela minha Jujuba @JulianaSouza655 De um lado um cara hétero, muito ciumento, pai que protege seu filho com unhas e dentes, solteiro e rico. De um outro um cara gay, solteiro, pobre e que tem que se esconder do pai, pois o mesmo não lhe...