Capítulo 7 SOMENTE 15 CAPÍTULOS POSTADOS - DISPONÍVEL NA AMAZON

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            Richard colocou o celular no bolso ainda sem entender o motivo de Letícia não o responder desde ontem. Ele quase bateu à sua porta no final do dia de ontem, mas Paulo o segurou e advertiu que era melhor deixar a situação esfriar um pouco antes dele correr atrás dela, principalmente com a cara de ressaca que Richard se encontrava.

O momento havia passado, Richard embarcado junto com Ricardo, Beatriz e Felipe, para a capital. Por não dirigir, adorava quando tinha uma carona certa para trabalhar.

Era de praxe Richard alternar entre as casa de Ricardo e Jonathan, o sofá de ambos era ótimo para ele dormir. E acordar com Felipe o expulsando do sofá ou com os gêmeos os escalando era melhor ainda. Praticamente da mesma forma como acordava em casa, com Marina pulando em cima dele e acompanhada da sua companheira, Peteca, a cacatua de estimação da filha e a eterna dor de cabeça de Liana.

E por falar em animal de estimação.

— Não acho que isso seja uma boa ideia. — Ricardo falou ao lado de Jonathan, que dirigia atentamente e Richard sentado no banco de trás, esperando para ser largado na frente do hospital para trabalhar.

— O que? — Richard havia se perdido um pouco do assunto dos amigos. A última coisa que lembra era deles falando sobre a mudança para a Europa que eles estavam conversando.

— O cachorro — Ricardo olhou para Jonathan não o reconhecendo.

— Que cachorro? — Richard questionou.

— O que o Sérgio arrumou para os gêmeos. — Jonathan estacionou o carro no estúdio de tatuagem que ele confiava.

— Eita... — Foi a única resposta plausível de Richard sobre o assunto.

Ele, mais do que ninguém, sabia que quando Sérgio colocava alguma coisa na sua cabeça brilhante não desistia. Principalmente se envolvia alguma das crianças e animais de estimações. Não era à toa que Richard tinha que dar banho em uma cacatua gritona com frequência. Tudo por causa de um passeio em família ao zoológico e deixar Marina com Sérgio na parte das aves por menos de cinco minutos.

Quando perceberam, Sérgio entrou no consultório de Richard e Liana com um projeto de pinto que hoje gritava para toda a quadra que Liana era uma megera.

— Como tu foi cair nessa, John? — Ricardo perguntou ao amigo incrédulo que aquilo havia chegado aquele ponto.

— Realmente eu não sei, quando eu vi o meu celular está cheio de fotos de filhote de dachshund e o Ramiro e a Rafa cantando a música do cachorro salsicha.

— Jesus. — Richard começou a rir. Era hilário quando ele não era o escolhido e já estava acostumado a lidar com Peteca e o seu humor.

— Um cachorro é uma responsabilidade de tanto, Jonathan. — Ricardo falou com uma autoridade de pai. — E como tu vai te mudar para a Europa com um cachorro a tira colo? Meu irmão só pode estar louco.

— As crianças adoram cachorros. Brincam com os do prédio, pode ser uma forma de acalmar eles.

— Ou eles amassarem o coitado do cachorro. — Richard falou entre os ataques de riso. — Mas concordo, crianças têm que ter um animalzinho de estimação, dá a eles um senso de responsabilidade e de como cuidar de um ser vivo. Sempre recomendo aos pais dos meus pacientes. Porém concordo que não é a melhor época para vocês adotarem um.

Sob a luz das estrelasOnde histórias criam vida. Descubra agora