CAPÍTULO 14

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CAPÍTULO CONTÉM CENA DESTINADA A MAIORES DE 18 ANOS.

Começou com um leve friozinho na barriga, que a princípio me faz estremecer sobre a cama. Após um ligeiro desconforto, meu estômago embrulhou, deu uma volta inteirinha como se estivesse viajando numa montanha-russa. Eu suei, suei bastante, estranhamente não fazia calor. Os lençóis ficaram ensopados por isso. Eu resolvo sentar e respirar um pouco. Em questão de segundos um mal estar tomou de conta do meu corpo. O enjôo tornou-se mais intenso, cruel, angustiante. Tossi, fecho o punho na boca e involuntariamente continuo tossindo até sentir as costas da mão umedecerem.

Levanto às pressas, sentindo as pernas fraquejarem, o chão se tornar distante dos meus pés e o teto do quarto ficar cada vez mais perto. Minha visão borrou, o mundo girou mas de repente voltou a parar. Recomposto, ligo a lampada do abajur, abro a mão bem diante dos olhos e observo as minúsculas gotinhas vermelhas mancharem minha pele. Assustado, pergunto a mim o que havia de errado. O que estava acontecendo?

O enjôo se foi, mas para minha surpresa não custou a voltar e, quando voltou me vi correndo para a pia do banheiro. Eu aperto sua borda, me inclino tanto que preciso segurar a torneira como forma de me apoiar com mais facilidade. Mas eu não tive forças para vomitar, pelo contrário, eu tossi, e cada vez que eu tossia descontroladamente a cerâmica branca da pia ganhava um novo tom de vermelho que no fim escorria pelo ralo.

Trêmulo e alterado. Eu abro a torneira, a água lavou um pouco do sangue mas não o suficiente para limpar tudo. Eu encaro àquela situação em pânico, pego a primeira toalha que vi e tento limpar. Passo a toalha tantas vezes que o branco se torna branco. Após o ato, aperto o maxilar com a mão direita cobrindo a boca. Meus olhos encontram o meu reflexo no espelho do armário, eu miro minha expressão, meu olhar confuso e sombrio. Um olhar assustado que beira a preocupação. Me horroriza me ver desse jeito, em um ângulo que eu não posso ter controle.

Numa fração de segundos, o vidro tilinta, quase estilhaçando. As marcas das rachaduras no vidro pareciam ter sido tecidas por uma aranha. Meu reflexo se divide nele. A dor dos cortes no meu punho não me incomodou, de forma alguma, elas pareciam me deixar mais forte. Como se através delas nada mais pudesse me abalar.

Dou umas batidinhas na testa com o punho sangrando, fazendo o possível para o organizar os pensamentos ou pelo menos, mantê-los distantes. Respiro fundo, fecho os olhos mativendo a concentração no que eu precisava fazer. Eu me despi, estava só de cueca então não precisei de muito para ficar nu. Entro debaixo do chuveiro, permitindo me aliviar com a água quente escorrendo pelo meu corpo. É uma sensação refrescante de conforto e prazer.

Eu enxaguo o rosto, os cabelos, em seguida desço os dedos até a boca. Eles tremiam. Eu mordisco a pontinha do indicador, com os olhos semiabertos. Meus dedos escorregam pelo queixo, roçam a saliência entre meu peitoral, aquele movimento me faz encher as bochechas de ar e soltar lentamente. Gemi quando o primeiro toque no meu abdômen eletrificou cada músculo sensível. Logo a aspereza dos meus pelos arranharam a pele da mão. Eu gemi novamente. Os gemidos se tornam mais e mais intensos quando toco minhas bolas. Corro por àquela região até sentir meu membro duro, tão duro que chega a doer pela tensão.

Cada centímetro percorrendo toques delicados até a glande, me faz ter uma reação diferente. Meu coração acelera, perco o próprio equilíbrio. Não posso pensar em mais nada além de dar prazer a mim mesmo. É tudo que eu preciso para esquecer qualquer coisa que tivesse acontecido alguns minutos atrás. E estava funcionando.

Eu podia estar ficando louco também, pois podia jurar que uma voz perto do meu ouvido sussurrava o meu nome. Mas ainda assim tornou-se interessante. Meu peito aqueceu. Seguro com força o meu pau, massageando para cima e para baixo. Os movimentos são gostosos, extasiantes, fazem minhas pernas bombearem. Qualquer descuido meu lembra-me de que tenho que ir mais devagar. É bom. É perfeito.

O Padre:(+18) COMPLETOOnde histórias criam vida. Descubra agora