CAPÍTULO 17

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CAPÍTULO CONTÉM CENA DESTINADA A MAIORES DE 18 ANOS

Kate e Oliver estavam verdadeiramente felizes por eu estar de volta e, se eles estavam eu também estava, por eles. Após a minha visita repentina a Levy na lanchonete, eu vim  encontrá-los, no começo tocar a campainha pareceu ser a coisa mais difícil que tentei fazer na vida, mas modéstia a parte, aqui estou eu, empurrando todo àquele lixo de pensamentos para o fundo da mente tendo em mãos uma saborosa taça de vinho e as duas pessoas que tornam meus dias melhores.

É claro que houve àquele drama sobre eu não atender as ligações e muito menos permitir a subida deles ao meu apartamento, fora esse aborrecimento, nossa noite deleitou-se com uma boa conversa, bebida e sexo quente.

Fazia um pouco de frio no quarto, embora que o aquecedor estivesse regulado a sensação que eu sentia fazia os pelos do meu corpo eriçarem, provavelmente  porque me encontrava nu sem a mínima vontade de levantar para me cobrir com os lençóis.

Oliver havia ido comprar mais vinho, parece que desde a última noite que vim aqui o estoque de vinhos da casa esgotara. Ele saiu há uns vinte minutos e eu já estranhava sua demora. Se bem que a essa hora com certeza seria difícil encontrar um lugar que vendesse a sua garrafa preferida. Kate banhava-se na banheira de espuma e sais que ela preparou para nós dois, mas eu tive que recusar o convite, não era o tipo de relaxamento que eu procurava.

Já me sentia entediado com aquela demora e a ideia de uma rapidinha com Kate não me parecia nada ruim, na verdade só de imaginar ela molhadinha dendro da banheira meu pau endurecia feito uma tora. Entretanto, eu precisava afastar um pouco esse anseio, pois eu tinha uma ideia ainda melhor que transar com Kate coberto de espuma.

Peguei o celular no criado-mudo, na espectativa de me distrair com algum email de alguém da família, cujo os membros talvez tenham esquecido que eu existo. Eu não recebia uma notícia sequer de Los Angeles, nem do meu pai, nem da minha mãe, há meses não davam um sinal de vida, mas não era como se eu me importasse. Sem sucesso nenhum, largo o celular de volta no lugar e volto a esperar impacientemente. E então ele entrou pela porta do quarto segurando uma sacola escura com um conteúdo dentro.

Oliver sorriu para mim, alargando o vermelho de seus lábios que ganhara um tom mais intenso pelo ruivo de sua barba. Seus olhos azuis incendiaram em um brilho quase iridescente e sobrenatural, eu acendi da mesma forma só que em outra parte ainda mais sensível. Covinhas salientes surgiram nos cantos da bochecha enrubecendo a maçã de seu rosto. Mesmo que nossa relação já estivesse em um patamar mais íntimo, Oliver ainda ficava sem graça ao me ver despido de qualquer peça de roupa. Será que Kate se importaria se nos divertirmos sem ela? Acho que não!

De joelhos sobre a cama, ele andou até mim com a garrafa de vinho em uma das mãos.

— To surpreso por ter encontrado esta aqui. – referiu-se a garrafa Sutter Home. — Acredita que era a única? Tive sorte de tê-la pego antes. Uma outra cairia bem. Amanhã terei que ir na  Vittorio's.

Ele se desligou da garrafa mirando seu olhar azul em mim, então analisou cada parte do meu corpo parando na região onde eu queria que seus olhos ficassem. Oliver inflou as bochechas e num movimento brusco coçou a têmpora com o indicador esquerdo. Eu me ergui de joelhos diante dele, aproximando nossos rostos e nossos corpos.

— Por que demorou tanto? – pergunto, dando a menor importância a resposta.

— Eu acabei de dizer...– murmurou, desconfiado.

— Desculpa, é que não ouvi uma só palavra do que você disse!

Num gesto rápido agarro seu rosto, unindo nossos lábios em um beijo tórrido. Oliver abriu espaço para eu meter minha língua quente em sua garganta e fez o mesmo chupando a minha enquanto fazia movimentos furiosos com a boca...

O Padre:(+18) COMPLETOOnde histórias criam vida. Descubra agora