CAPÍTULO 12

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CAPÍTULO CONTÉM CENA DESTINADA A MAIORES DE 18 ANOS.

Um velho amigo meu dos tempos de remissão me ensinou. Você só precisa pegar três galhos finos de laranjeira — com aproximante oitenta centímetros — e se certificar que terão pelo menos sete espinhos em cada um. Não há nenhum tipo de truque. O único cuidado para se ter, é manter os dedos o máximo de distância possível dos espinhos pontiagudos, que perfuram a pele com facilidade feito agulhas. E eu posso garantir, a dor nunca é agradável!

— Vai colocar isso em mim? – ele perguntou, suando frio.

Mas eu não respondi de imediato. Peguei-a em minhas mãos e me deixei levar pelo fascínio de seus contornos imperfeitos. Da cor cinza envolvida pelo preto em falhas notáveis e no jeito ríspido como ela tornava-se sádica e doentia. Talvez por conta da maneira como eu pretendia usá-la. Sobretudo, por ultrapassar um limite que provavelmente não existia mais, porém me confortava a ideia de fantasiar sua existência.

Toquei algumas curvas, roçando cada centímetro sem me distrair e acabar  machucando a palma da mão.

Oliver continuou em silêncio, mas seu corpo denunciava o efeito que observar àquele simples movimento dramático lhe causava. Eu podia jurar que estava ouvindo seus batimentos cardíacos acelerarem e se desacelerarem, oscilando entre a incompatibilidade provocativa de minhas ações. Eu apreciei por tanto tempo seu peito inflar e ceder que esqueci que ele ainda esperava por uma resposta.

— Aposto que ficará bem em você – eu enfim respondi.

— Você é a porra de um padre perturbado, Henry! – disse, quase sorrindo.

— Quero discordar, mas acabo de lembrar que mentir é pecado.

— E isso que está fazendo não? – indagou, curioso.

— De onde eu venho, você cria suas próprias leis, as aprende  e depois as põem em prática. – murmuro.

— E posso saber quais seriam elas?

— Eu chamo de “Mandamentos do Henry” Por exemplo, agora, eu quero que Peque contra o que você acredita!

Ele ergueu as sobrancelhas, esboçando um sorriso bobo de quem já esperava àquele tipo de resposta. E é claro que, contudo que tínhamos feito desde que nós três nos conhecemos, acho que qualquer coisa que dissessemos  acabava se tornando parte do que criamos na atual relação e, por essa razão atingiamos pouco a pouco o auge do nosso natural.

Com as duas mãos segurando a coroa de espinhos, lentamente a desci até a cabeça de Oliver, na tentativa de não machucá-lo. Ele gemeu quando sentiu uma pontada e mais outra, mas só após eu acabar de encaixá-la ele parou de reclamar. Arrumei um pouco seus cabelos, percebendo o quão macios os fios eram.

— Como se sente? – pergunto, examinado bem o meu trabalho.

Ele contraiu os lábios. Demonstrou dúvida e então arrumou a coroa um pouco mais para o lado.

— Jesus Cristo...Em uma versão nada religiosa dos alemãs.

— Você está excelente! – elogio. — É o alemão mais gostoso que conheci.

— Conheceu outros? – perguntou, interessado na resposta.

— Sim. Padres aliás!

— Ahhh...

Satisfeito com o resultado, pedi a Oli que ficasse de pé. Ele sorriu para a minha voz de autoridade e, a partir dalí manteve seus olhos nos meus. Obedientemente alcançou os botões da camisa de flanela, abrindo de baixo para cima como se lesse meus pensamentos. Depois a jogou em qualquer lugar da igreja. Uma gota de suor escorria de sua testa, onde os espinhos da coroa de galhos secos extraídos de uma laranjeira aleatória haviam tomado de conta, marcando minúsculos furos na pela.

Baixando os olhos, observo seu corpo entregá-lo sem piedade. O tórax subindo e descendo intensamente. Seus ombros largos se movendo automaticamente a cada axpiração e inspiração. E o sutil vaivém que seu abdômen cuidadosamente definido realiza para frente e para trás num ritmo exasperado.

— Oliver! – sussurro, como se estivesse cançado.

— Sim?

— Ajoelhe.

Oli sabia o que teria que fazer logo em seguida e não hesitou nenhuma vez. No geral, a atração que estávamos fadados a sentir um pelo outro se resumia a qualquer tipo de prazer, que por sinal parecia relacionar a transa inacabada da noite anterior à curiosidade de sermos dois homens maduros prestes a romper qualquer bloqueio entre nós. Eu confesso que a cada minuto de flerte meu corpo se sucedia a querê-lo mais e mais. E a cadeia prosseguia constantemente ameaçando explodir em sequência.

Submisso a mim, Oli ergueu os dedos para a fivela do meu cinto, tirando-o e o largando no chão. Ele abriu o zíper, baixou o jeans e minha cueca até a metade da coxa. Precisou de um pouco de tempo para processar o que nunca pensou que faria com outro homem. Enquanto encarava cada centímetro de meu membro, que se assemelha a uma barra de ferro, eu me perguntei o quanto mais eu ainda teria que esperar, pois  estava sendo  sufocante suportar a dor nas bolas àquela altura.

Ele olhou diretamente para mim, bem no interior dos meus olhos, expondo o azul quase iridescente marcado na íris dos seus, ambos tomandos por um sentimento de desejo, nervosismo e em algum lugar a fundo a euforia espreitava a hora certa de emergir. Mas eu tive a necessidade de focar nos lábios macios de sua boca, cujo tom de cor era de um vermelho sangue bastante vívido. A lembrança dos dois únicos beijos que demos fora a gota d'agua para aumentar minha excitação, denegrindo o meu inteiror com brutalidade.

— Porra Oliver! – praguejei, tentando não abrir uma ferida no meu lábio inferior. — Mas que caralho está esperando?

Ele sorriu orgulhoso enquanto se divertia com a tortura. Roçou os pelos da minha coxa com a mão direita provocando espasmos elétricos por toda àquela região. Parecia ser um ponto fraco importante meu, que ele não demorou a descobrir. Oliver usou a outra para segurar meu membro, o simples toque me fez gemer involuntariamente.

— É assim que  o senhor gosta, Padre? – perguntou, cheio de malicia.

Eu fiz que sim, engolindo seco.

Enquanto ele movimentava meu pau várias vezes para cima e para baixo eu tentava manter os pensamentos organizados, mas isso era apenas uma desculpa, pois eu estava a beira de gozar. Ele aproximou a lábios da ponta, me engolindo até onde conseguia chegar, mas eu não o culpava por não ir até o final, pois era sua primeira vez pagando um boquete para um cara.

Ele passou a língua na cabeça. Chupou a mesmo lugar algumas vezes antes ir e vir, ir e vir, como se tivesse sido feito para àquilo. Tentou me engolir até o final de novo mas sempre acabava desistindo. Eu apreciava o seu esforço. E apreciava ainda mais o prazer que sua língua úmida causava em mim. Oliver se dedicou chupando meu membro e acariciando minhas bolas ao mesmo tempo.

Eu respirei fundo liberando o ar dos pulmões tantas vezes que perdi o fôlego por consequência da velocidade assim que gozei bem a funda da garganta de Oliver. Ele ainda me presenteou com uns beijos na virilha e também passou a língua no meu pau inteiro com o olhar preso ao meu.

ψψψψ

Um minuto de silêncio....

Só mais um minuto....

Pronto agora eu vou embora deixando vocês com esse final. Porque tem mais logo a seguir rsrsrs.

MAS NÃO ESQUEÇAMOS DE VOTAR E COMENTAR. O QUE A MAIOR PARTE DE VOCÊS ESTÃO ESQUECENDO. GENTE, VOTEM POR FAVOR, É IMPORTANTE. <3

O Padre:(+18) COMPLETOOnde histórias criam vida. Descubra agora