Regina
— Para de rir, Emma! — exclamo, colocando a mão no rosto dela, que morde a palma da minha mão. — Sério...
— Você é muito fofa, eu não aguento... — diz, abaixando-se para mordiscar meu queixo. — "Desculpa, Emma, eu não sabia que estava nua...". — fala com uma voz fina, e volta a gargalhar.
Reviro os olhos, sentindo seus beijos em meu rosto e pescoço. O sorriso não saía da minha boca. Minhas mãos acariciavam suas costas, enquanto ela se mantinha sobre o meu corpo, tentando não depositar o peso sobre mim. Emma abandona minha pele, ficando com o rosto colado no meu, fazendo com que nossas respirações se embaralhassem.
— Não me faça carinho dessa maneira... — sussurra, e eu arqueio uma das sobrancelhas. — Assim eu me encanto, ainda mais.
— Ah, é? — roubo-lhe um selinho, e ela assente com a cabeça. — Mas eu quero que fique encantada, mesmo. O feitiço Regina Mills sempre falha, mas eu não me importo que ele funcione com você.
— Quase um pedido de namoro. Namoro não... É quase um pedido de casamento. — pontua, fazendo-me rir. — Eu quero ficar com você, mas, seria muito estranho dizer que não me sinto boa o suficiente para isso?
— Você é boa até demais, Emma... — falo, colocando uma mecha de seu cabelo para trás de sua orelha. Com a mesma mão, passo a acarinhar seu rosto, com o dedo polegar. — O seu jeito é único, e eu amo.
— Eu me sinto muito bem com você por perto. O que quer fazer?
— Viver? — questiono, e ela sorri. — Eu quero viver e receber tudo o que o universo preparou para mim, para nós. Ah, não sei... Você tem certeza que minha idade nã... — e ela me cala um beijo profundo, chupando meus lábios lentamente, circundando sua língua em torno da minha e fazendo com que eu gemesse em sua boca. Sinto suas mãos subirem o moletom que cobria a nudez de meus seios, e logo sinto seus beijos descerem pelo meu colo.
Seus cabelos esparramados pelo meu braço, sua língua serpenteando meu mamilo, enquanto sua mão apalpava o outro, fazia com que o cenário fosse o mais tranquilo possível; ao contrário de nossa primeira vez juntas, que o clima era totalmente erótico. Emma era carinhosa, e disso eu já sabia. A maneira como me olhava entre uma ação e outra, e a forma como beijava a palma de minha mão.
— Eu só quero que você se sinta muito amada, porque eu sempre me pergunto: "Como assim, alguém que já teve, lhe deixou escapar?". Você é uma preciosidade, Regina... Uma raridade, e os meus lábios contemplam a beleza que é o sabor de sua pele. — fala, deslizando os lábios por minha barriga, descendo na região da cintura.
— Seus pais devem estar nos esperando... — falo, fazendo um carinho em sua nuca. Ela me olha e nega com a cabeça.
— Estamos ocupadas, agora. — diz, antes de voltar a beijar meu corpo, descendo e livrando-se da calça e da peça íntima que havia me emprestado.
— Nunca coloquei e tirei uma roupa assim, tão rápido. — falo, ouvindo a risadinha de Swan que, nesse momento, já estava na altura dos meus pés, beijando-os. Puxo-os, e ela me olha. — Cócegas! — exclamo, e ela joga a roupa no chão. Engatinha sobre mim e volta a beijar meus lábios.
Abraço, com uma perna, sua cintura e puxo-a para mais perto. Emma desce com a mão por minha coxa, apalpando vagarosamente. Minha vagina já estava molhada, apenas com os estímulos de seus toques pela extensão de meu corpo.
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Pintando o Amor
RomanceAos 40 anos, após encerrar sua breve carreira como Professora de Literatura, Regina Mills monta um ateliê no porão de sua casa e, em um gesto solidário, passa a dar aulas gratuitamente. Aos 25 anos, em seu último ano da Faculdade de Direto, Emma Sw...