Pintando o Amor

Amor, felicidade... Nós!

Acordar ao lado de Emma, para Regina, era quase que um fenômeno, um evento. Regina era grata por todas as coisas que aconteciam em sua vida, mas, ter ganhado Emma em 2018, ultrapassava todas as suas expectativas. Sendo assim, a morena se sentia muito mais grata do que nos anos anteriores.

Acordar ao lado de Regina, para Emma, era quase que acordar dentro de um Museu. Emma era grata por tudo o que já havia passado, mas, ter ganhado Regina em 2018, ultrapassava todas as suas expectativas. Sendo assim, a loira se sentia muito mais grata do que nos anos anteriores. Grata por, simplesmente, acordar e ter uma peça preciosa para admirar em seus braços.

— Bom dia! — Swan saudou, ao ver os olhos castanhos buscando os seus. O sorriso de Mills se abriu, antes dela esconder o rosto atrás de suas mãos, em completo sinal de vergonha. — Dormiu bem?

— Sim, eu dormi muito bem. E você? — a morena devolveu a pergunta, enquanto se espreguiçava.

— Muito bem, também. — respondeu Emma, ajeitando-se, para melhor olhar sua namorada. — Eu tive um sonho bem estranho...

— Conte-me!

— Ah, eu estava em um campo minado e tinha que achar um caminho para sair dali, mas, ao mesmo tempo que eu tinha uma estratégia, eu não tinha, sabe?! Depois apareceram uns dinossauros, uns ninjas... — a loira deu de ombros, e Regina riu. — Foi um sonho bem agitado, por sinal.

— Percebi. Acho que, de todo o mundo, só você sonha com ninjas e dinossauros ao mesmo tempo. Não faz sentido algum! — exclamou a professora de pintura, e foi a vez de Emma rir. — Já eu, sonhei que estava pintando uma tela enorme, do tamanho da fachada de uma casa...

— E qual era o desenho?

— Uma borboleta azul, com o fundo em aquarela... Era bem bonito! — disse Regina. — Eu queria pintar algo. Vem comigo?

— Claro! — as duas se levantaram, fizeram sua higiene matinal e, de pijama mesmo, desceram para o porão. Regina procurava por telas em branco, enquanto Emma montava os cavaletes. — Minha mãe quer ajuda com umas comidas que ela tem que fazer. Você se importa de passarmos a tarde lá?

— Não, mesmo. — a morena negou com a cabeça, indo até Swan com as telas. — Pensei que suas tias fariam tudo, já que ela tem o seu pai para cuidar.

— E elas sempre falam com mamãe para não levar nada, mas minha mãe é teimosa, meu amor... — a loira diz, ajeitando-se para sentar sobre o banco alto. — Ela gosta de fazer as sobremesas e, pelo menos, um dos pratos do jantar.

— E, cá pra nós, ela cozinha muito bem. — diz Regina. — Aquele risoto dela... Hum...

— Ela cozinha bem, mesmo. — diz Emma, começando a traçar seu desenho. — Mudando, totalmente, de assunto...

— Diga!

— Você já pensou em fazer uma exposição desses seus quadros? — a loira questionou, sem tirar os olhos da tela. Ao ouvir, Regina deu uma gargalhada. — O que foi? — Emma a olhou, com uma das sobrancelhas arqueadas.

— Está falando sério? — a morena virou-se sobre o banco, ficando de frente para o corpo da namorada. — Essas telas são péssimas, aleatórias...

— Não seja egoísta consigo mesma, Regina. Suas telas são lindas, todas falam por si só. — diz a loira, sinceramente. — Eu super imagino uma exposição de Regina Mills.

— Eu não imagino... — diz a morena, voltando a pintar. — Além do mais, existem muitos outros talentos que trabalham para isso. Eu faço por prazer, não por trabalho ou algo do tipo.