"Devo me preocupar?"

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Regina


A maneira como Emma passava a língua em minha virilha, para depois focar em meu centro, levava-me a beira da loucura. Minhas mãos se fechavam em torno de uma certa quantidade de pano do lençol, tentando depositar toda a minha energia ali, para que eu não gritasse e acabasse acordando todo seu prédio. Vamos acordar esse prédio? Talvez em outra oportunidade, quem sabe.

A loira que, por entre minhas pernas, se deliciava e emitia sons satisfatórios, tentava recompensar-me pelo orgasmo que eu havia dado há alguns minutos atrás, enquanto estávamos na banheira.

— Eu não vou aguentar! — anuncio, apertando os olhos e mordendo o lábio inferior. Senti seu olhar sobre mim, mas era inevitável não manter os olhos fechados. Minhas pernas davam espasmos, e eu podia sentir o sorriso de Emma em minhas partes íntimas. Filha da mãe!

Sinto seu corpo pesar sobre o meu, e logo meus lábios serem tomados pelos seus. Segurei em seus cabelos, trazendo-a mais para mim. Meu gosto estava em sua boca, e seu rosto estava úmido do líquido que eu havia acabado de derramar. Limpei suas bochechas, vislumbrando um sorriso lindo, que só ela conseguia dar e iluminar toda uma cidade.

— Cansou? — pergunto-lhe, assim que a vejo sair de cima de mim, para deitar-se ao meu lado. Seu corpo nu, com uma fina camada de suor escorrendo por entre seus seios, deixava Emma ainda mais sexy. Negou, com um movimento de cabeça. Eu virei para si e afastei seus cabelos de seu rosto. — Eu queria água... — segredo, e ela ri.

— Queria? Não quer mais? — brinca, sentando-se na beira da cama. — Eu vou buscar, espere só um minuto. — diz, antes de levantar-se e ir caminhando, nua, para fora do quarto. Meu olhar grudou em seu corpo, principalmente, na área do bumbum.

Poucos minutos depois, ela retorna com um copo d'água, com várias pedrinhas de gelo.

— Alguém já está conhecendo bem os meus gostos... — falo, e ela pisca um dos olhos, enquanto me entrega o copo. Eu amava água com bastante gelo, e fico feliz por saber que Emma havia reparado e guardado essa informação consigo.

Após entregar-me o copo, ela volta a se deitar, virando seu corpo para o meu lado e iniciando um carinho em minha coxa esquerda, visto que eu estava sentada com as pernas cruzadas – estilo indiozinho – sobre a cama.

— Tenho apresentação de seminário, terça-feira... — diz, respirando fundo e soltando. — Estou muito, mas muito esgotada.

— Mas, está chegando ao final. — digo, colocando o copo no chão, para depois deitar-me de frente para ela. — Hum, você precisa pensar que é menos um seminário, menos um dia de aula... Você se forma em poucos meses, e logo estará livre de toda essa rotina cansativa.

— Eu acho que fiz o estágio cedo demais. Sinto falta de praticar agora, no final. Parece que as informações vão sumir da minha mente, sabe?! — gesticula, e eu meneio a cabeça, concordando. — Você também se sentia assim?

— Sim, e sinto até hoje. Ainda mais agora, que parei de lecionar. Tudo o que aprendi parece que fica "bambo" na mente. Mas, sempre faço questão de estudar em casa, ler artigos e conteúdos de qualidade, apenas para que as coisas fiquem vivas aqui dentro... — aponto para minha cabeça. — Semana que vem teremos algo especial em nossa aula.

— O quê?

— É surpresa, mas acredito que você irá gostar bastante... — falo sorrindo, e ela faz menção de dizer algo, mas eu a interrompo. — Nem adianta, porque eu não vou falar.

Pintando o AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora