Capítulo 11

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2020 tem que ser um ano maravilhoso para todos nós, eu tenho !! Um grande beijo em todos vocês que me leem! ❤

- Eu preciso ir!!! - falou afoito ainda sentindo o corpo tremer a ela.

Ela o puxou como conseguiu e o beijou na boca.

- Eu te amo nunca se esqueça disso!!! - tocou seu rosto e ele não retribuiu a declaração e virou indo embora.

Cristina foi a cama e sentou sentindo sua intimidade encharcada, respirou fundo e ficou de pé não podia esperar que ele se arrependesse e a deixasse apodrecer na cadeia. Chamou um guarda e pediu para ir ao banheiro e ele a levou... E naquela cela Cristina nunca mais retornou!!!

Não era possível que ela tivesse conseguido fugir daquela delegacia, Dionísio sentiu seu corpo todo tremer com medo de nunca mais vê-la e saiu dali para procurá-la, correu por todos os lados passando as mãos nos cabelos e retornou para dentro da delegacia querendo que eles dessem conta do sumiço dela, não iria permitir perder a sua mulher daquele jeito. Dionísio a amava e mesmo sabendo que ela estava ao seu lado para matá-lo não queria perdê-la daquele modo, sentia em seus braços o que jamais sentiu nos braços de outra mulher e sabia que nada de ruim iria acontecer se estive junto a ela.

Depois de ser acalmado por seu advogado ele se sentiu sufocado ali e saiu, caminhou para seu carro o ligou e dirigiu até sua casa para ver se ela estava ali, tinha a ilusão de encontrá-la ali, mas somente encontrou a saia verde dela sobre a cama. Ela era mesmo uma raposa e conseguia enganar a todos, ele foi até o guarda roupas e o abriu encontrando tudo ali como ela sempre deixava e ele se desesperou mais ainda, onde poderia estar? Onde encontraria a sua Cristina? Não sabia nem por onde começar mais sabia que não desistiria nunca.

Cristina era a mulher que ele amava e mesmo com um passado como o que tinha, ele não iria desistir dela, era para ter medo, raiva daquela mulher, mas ao contrario de todos os sentimentos negativos ele a queria, ele a amava e não iria desistir dela. Era uma loucura pensar que amava uma viúva negra e que ela estava em sua vida somente para matá-lo, mas ele podia ver nos olhos dela que era diferente e que aquele passado tinha ficado lá: no passado. Saiu do quarto e correu descendo as escadas e foi para o escritório, entrou e de cara viu seu cofre aberto e vazio.

- Cristina... - chamou por ela, tinha dado tempo suficiente para ela fazer todas aquelas coisas, mas a policia estava lá fora a procura dela e ele caminhou até sua mesa e nela estava a caneta que ela sempre gostava de usar com uma rosa negra na ponta e ele se aproximou e pegou vendo um bilhete. - Eu te encontro! - leu em voz alta.

Ele respirou fundo olhando pela grande janela de vidro e se recordou do primeiro beijo deles, ali ficou perdido nas lembranças dos poucos meses que ficaram juntos e apertou a caneta contra seu peito. Cristina sempre tinha uma rota de fuga e naquela situação não foi diferente, tinha conseguido fugir da delegacia com a ajuda de um amigo e dali foi direto para a mansão, ninguém a procuraria ali de primeiro e ela aproveitou para colocar uma roupa mais confortável e pegar todo o dinheiro que precisaria para sair da cidade, mas tinha a certeza que voltaria, ou melhor, o levaria até ela em breve. Ela deixou o bilhete e dali se foi em um carro preto.

(...)

MESES DEPOIS...

Dionísio buscou por Cristina todos aqueles meses mais parecia que ela tinha sido engolida pela terra e isso o deixava ainda mais desesperado, travou uma luta contra aquela máfia que estava aos poucos tomando conta de seu dinheiro e isso ele não iria permitir, pesquisou e começou a descobrir coisas sobre eles e isso o colocava cada vez mais em perigo, mas Dionísio não queria nem saber do perigo apenas queria trazer Cristina de volta. A máfia já tomava suas providencias ou todos cairiam e não era isso que eles queriam, eles queriam dinheiro e quanto mais o tinham mais o queriam e Dionísio era uma mina farta que era difícil de secar e eles não estavam disposto a perder aquela fortuna.

Mais naquela tarde Dionísio recebeu a tão esperada pista de Cristina e rapidamente saiu de sua empresa, passou em casa e fez uma pequena mala, estava ansioso por encontrar sua mulher, tomou a frente do volante e dali saiu. Dionísio olhou sua aliança no dedo e apertou a mão esperava mesmo que fosse uma pista real ou não sabia mais o que fazer, já tinham se passado quatro meses desde que ela tinha sumido e ele não aguentava mais.

Dirigiu com o coração acelerado e os pensamentos a mil, pensava em tudo que iria dizer a ela depois que a encontrasse, mas sabia também que poderia ser tudo ao contrário e ele somente iria conseguir beijar e amar o seu amor. Ele ficou na estrada por mais ou menos duas horas até que percebeu estar sendo seguido, sabia perfeitamente de quem se tratava e se estavam atrás dele é porque a pista era mesmo quente e ele acelerou um pouco mais.

À medida que ele acelerava as curvas iam aumentando e ele tinha que manter o olhar neles e na estrada, a testa suou e ele viu ali o seu fim. Dionísio respirou fundo e seguiu firme com as duas mãos no volante mais em um descuido na curva eles o acertaram e os dois carros captaram para o penhasco e uma grande explosão aconteceu.

Cristina que estava em seu esconderijo e levantou de imediato levando a mão ao coração chamando seu amor sabendo que algo de muito ruim havia acontecido com ele...

Viúva Negra - CyDOnde histórias criam vida. Descubra agora