Olá meus amores, olha eu aqui com um pouco mais desses dois kkkkkk boa leitura!!
- Dionísio, já estamos saindo há semanas e eu não sei quando começou, mas sei que cresce a cada dia mais! - apertou a mão dele. - Eu estou apaixonada por você! - esperou a reação dele.
Dionísio engoliu em seco aquelas palavras e sem conseguir reagir de outra maneira, ele deixou a taça sobre a mesinha depois de soltar a mão dela e ficou de pé sem que ela entendesse aquela reação.
- Dionísio...
- Isso é um erro! - foi o único que disse antes de caminhar rumo a porta e ela somente ouviu o bater da porta...
Cristina se encostou melhor no sofá e sorriu, ele tinha mesmo medo de relacionamento e ela pegou o celular e ligou para ele que não atendeu, respirou fundo e continuou a beber seu vinho, sabia que seria difícil, mas não impossível, nada para Cristina era impossível e ela encheu novamente sua taça e ali ficou com seus pensamento e sorriso. No carro Dionísio viu o celular tocar e não atendeu, estava nervoso pelo que tinha ouvido e nem sabia ao certo o porquê de ter fugido mais já era tarde para voltar atrás e ele seguiu direto para a casa de Victor. Quando chegou subiu direto e apertou por varias vezes a campainha até que ele abriu.
- Está maluco?
Dionísio entrou e foi para o meio da sala e girou em seus sapatos o encarando.
- Ela disse que está apaixonada por mim!
Ele elevou uma sobrancelha e fechou a porta, cruzou os braços e esperou que ele terminasse.
- Eu fugi! - falou que nem um menino assustado.
Victor soltou uma gargalhada somente por imaginar a cena e Dionísio bufou, não era para ele rir e sim ajudá-lo a tomar uma decisão, ou melhor, o ajudar a sanar aquelas duvidas que invadiam seu coração e ele não sabia para onde ir. Perguntou-se ali olhando para o amigo se estaria apaixonado por Cristina e por isso tinha fugido como um menino assustado ou se definitivamente não poderia correspondê-la e por isso iria fugir como fazia sempre quando uma mulher dizia ter se apaixonada.
Cristina era a única mulher que tinha passado mais tempo na cama dele e ele não sabia o que se passava, mas sentia que queria estar sempre a seu lado, paixão seria aquilo? Ou simplesmente gostava de sua companhia e queria estar por perto sempre para passar o tempo? Ele não podia negar que o sexo era maravilhoso com ela, mas se apaixonar? Não conseguia se ver assim e Victor ali rindo somente o atormentava mais.
- Pare de rir idiota!
Victor sentou no sofá para se recompor mais ao olhar em sua face somente sabia rir mesmo sabendo que era um caso serio. Dionísio foi até o bar e tomou uma dose cavalar de uísque e esperou que ele parasse de rir. Foram minutos de uma agonia até que ele parou de rir e o olhou nos olhos, no rosto ainda tinha a expressão de riso, mas precisava ouvir seu amigo e sabia que ele estava desesperado.
- Por que não a encarou? - foi o primeiro que perguntou.
- Se eu soubesse essa resposta não teria vindo parar aqui no seu apartamento para que ficasse rindo da minha cara! - falou serio e bufou.
Victor levantou as mãos em sinal de culpado e de seus lábios o riso saia as vezes, mas ele se controlava bem.
- Você caiu em sua própria armadilha! - constatou. - Fugiu porque também está apaixonado por ela e tem medo de reconhecer!
- Eu a conheço há tão pouco tempo! - sentou no sofá nervoso.
- E isso é motivo pra não se apaixonar? - foi sentar perto dele. - Vocês passam tanto tempo juntos que me preocuparia se não se apaixonassem!
Dionísio o olhava.
- Você acha que eu estou apaixonado?
- Se não estivesse, você não estaria assim tão nervoso e preocupado por ter fugido dessa maneira da casa dela! - tocou o ombro dele. - Com certeza ela deve estar chorando pelo modo como saiu da casa dela!
Ele levantou incomodado e pegou o celular, nele tinha quatro ligações dela e em nenhuma ele tinha a atendido, olhou novamente para Victor e respirou fundo.
- O que eu faço?
- Primeiro fique calmo e responda para si mesmo se você está apaixonado! - foi simples. - Se estiver mesmo apaixonado por ela como eu sei que está, é melhor ligar para ela e resolver a merda que fez e se não estiver... - ficou de pé. - Ligue para ela e se desculpe dizendo que não pode corresponder e a deixe ser feliz com outro alguém!
- Você falando assim parece fácil! - passou a mão na barba.
- Quando a gente se apaixona é assim fácil! - bateu no ombro dele. - Se fudeo! - soltou uma gargalhada e Dionísio socou o braço dele fazendo com que ele caísse no sofá sentado e ele riu mais ainda.
Dionísio não aguentava mais ficar ali com ele rindo e saiu porta fora, ele era um idiota que somente sabia rir de seu desespero e ele foi para seu carro e ali ficou meditando por mais ou menos trinta minutos até que pegou seu celular e discou para ela rezando para que não atendesse, mas no terceiro toque a voz dela soou embargada de choro.
- Dionísio... Você está bem? O que aconteceu? - falou desesperada.
- Me desculpe! - falou se sentindo um covarde.
Um silêncio ensurdecedor se fez presente na ligação e eles apenas ouviram suas respirações até que ela disse:
- Eu entendi que fui depressa demais a te dizer o que sinto, mas eu não sou uma mulher de meias palavras ou de meias verdades e também entendi que você não sente o mesmo por mim e...
- Cristina, eu... - a cortou e ela também não deixou que ele terminasse de falar.
- Não se preocupe que não sou dessas malucas que ficam correndo atrás quando o homem não quer, eu gosto muito de você, mas sentimento é pra ser vivido a dois! - respirou profundo. - Quero que seja feliz e que saiba que passar esse tempo ao seu lado foi maravilhoso! - e sem mais desligou.
Dionísio sentiu o desespero tomar conta de seu corpo e tentou ligar para ela por mais três vezes e ela não o atendeu e ele deixou recado na caixa postal e dirigiu até a casa dela, mas estava tudo apagado e por mais que insistisse em tocar a campainha ninguém apareceu e ele se foi decepcionado com ele mesmo. Quando o dia amanheceu, ele voltou a casa dela depois de ligar muitas vezes e ao chegar deu de cara com uma senhora que ele julgou ser a empregada e a parou na porta da casa.
- Por favor, diz a Cristina que estou aqui esperando para falar com ela. - passou a mão na barba.
Ela o olhou e disse com uma calma que o desesperou ainda mais.
- Você é o homem que veio tirar fotos da casa para vender? - e os olhos arregalaram com o coração dele quase saindo da boca...
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Viúva Negra - CyD
Mystery / ThrillerUma mulher que por onde passa deixa um marido... Uma mulher com seus propósitos seria capaz de cair em sua própria armadilha? Seria possível amar sua próxima vitima? Vem conferir comigo mais essa aventura!!!