Não vou me estender tanto aqui não e só quero dizer é tirooooo minha Santa!!! Obrigada a todas que estiveram aqui comigo até agora e pelos "k's" que recebi, foi bom enquanto durou mais é isso e não me matem! Para bom entendedor... Uma viúva basta! Hahahaha.
Cristina queria rir do jeito dele bravo e cheio de barro, mas não o fez ou ele ficaria ainda mais nervoso, ele dirigia com atenção até que foram cercados por dois carros enormes e ambos se olharam se maldizendo por se deixarem enganar e nada mais depois disso foi visto por eles...
(...)
A claridade tomou conta dos olhos dela que respirou fundo sentindo um gosto amargo na boca, se moveu na cama com dificuldade já que seu corpo pesava e o medo de abrir os olhos era maior naquele momento em que se recordava daqueles homens a agarrando sem cuidado algum e muito menos sem se preocupar com seu real estado. Cristina sabia que estava em uma cama e o conforto a fazia querer dormir mais um pouco e com medo ela desceu a mão para sua barriga e com um suspiro de alívio sentiu um chute do filho, estava fraco mais sabia que ele continuava ali em seu ventre.
Ela abriu os olhos lentamente e correu com os olhos por aquele quarto que tinha apenas a parede atrás de si em tom vermelho, o quarto era sofisticado e com dificuldade sentou sentindo a tontura tomar conta de seu corpo, a vontade de vomitar foi maior que a sua força para chegar ao banheiro, ou melhor, ela se quer conseguiu levantar da cama e ali mesmo ela vomitou no chão. Não sabia onde estava mais seu corpo tremia por pensar em seu irmão e no que poderiam ter feito com ele, colocou as pernas para fora da cama no momento em que a porta se abriu e por ela entrou uma senhora que aparentava ter uns cinquenta anos.
- Que bom que acordou! - olhou para o chão. - Você está bem? Precisa de um médico? - se preocupou e de imediato foi até ela e a segurou.
- Eu só preciso ir ao banheiro! - caminhou com a ajuda dela. - Onde está meu irmão? Que dia que é hoje? - estava confusa.
- Seu irmão está no andar debaixo e hoje é vinte e nove de março. - a deixou na porta do banheiro. - Consegue sozinha?
Cristina apenas assentiu e com educação fechou a porta e foi até a pia, lavou o rosto e se olhou no espelho respirando fundo, era aniversário de Dionísio e ela tocou seu ventre novamente, usou o banheiro e logo aproveitou para tomar um banho, saiu logo e enrolada no roupão. O dia estava lindo e ela comprovou ao olhar pela janela, tinha uma linda praia com o mar tão azul quanto o céu que gritava sem nenhuma nuvem para impedir seu resplendor.
Cristina olhou mais uma vez aquele quarto e sobre a cama estava uma muda de roupa para que ela usasse, se aproximou e tocou o vestido amarelo com a lingerie da mesma cor, abriu o roupão e rapidamente se vestiu pronta para sair do quarto. Ela achou que a porta estaria trancada e a senhora voltaria para buscá-la, mas a porta estava aberta e ela saiu do quarto andando por aquele corredor enorme e logo avistou a escada, desceu buscando por Esteban e o encontrou sentado a mesa degustando de um delicioso banquete que a fez salivar de fome.
- Oi irmã! - ficou de pé e foi até ela dando-lhe um abraço. - Disseram que poderíamos comer a vontade que era um presente!
- Isso pode estar cheio de veneno! - o olhou nos olhos. - Cadê toda aquela sua preocupação? - questionou.
- Essa porcaria toda foi armada pelo morto! - segurou a mão dela. - Não sei o que se passou na cabeça dele, mas tudo isso veio dele e apenas dizia no bilhete que deveríamos comemorar a morte dele!
- Eu não vou comemorar a morte de quem mais amei! - tirou a mão da dele. - Que maldita loucura é essa? Eu quero ir embora daqui! - respirou pesado se afastando dele. - Não sei o que fizeram com você, mas isso não é bom! - falou assustada.
- Foi você quem quis vir até esse fim de mundo para comemorar o aniversário dele e quando chegamos você quer fugir? - a olhava nos olhos.
- Eles nos pegaram no meio daquela chuva, apagaram a gente e agora você quer comer e ficar aqui?
- Eu estou com fome, Cristina! - ralhou e voltou para a mesa sentando. - Se quiser a gente vai depois de comer!
Ela suspirou sentindo o estômago roncar de fome e depois de alguns minutos pensando e olhando toda aquela comida foi até a mesa e sentou com ele sorrindo e a servindo de suco.
- Eu já provei de tudo pra que não corra risco e não morri! - riu. - Ou não estaria aqui falando com você né?
- Você está muito louco! - negou com a cabeça aquele modo dele.
- Devem ter me drogado porque por mais que esteja preocupado, eu só quero rir! - riu comendo.
- Mais um motivo pra que eu não coma nada disso! - deixou o copo sobre a mesa.
- Eu acordei assim e aquela cama não chega nem aos pés das que temos na fazenda e precisamos trocar todas! - pegou a mão dela e beijou. - Coma que Davi deve estar com fome.
Cristina mordeu o lábio e parou de resistir, tinha sido tudo feito a mando de Dionísio e mesmo que já não estivesse ali, ela confiava nele. Eles comeram ali enquanto confabulavam sobre o que seria deles naquele dia em que passariam ali e depois foram para a praia para que ela tomasse um pouco de sol, Cristina sentiu a areia em seus pés e fechou os olhos se recordando de quando o viu pela primeira vez e o quanto ele tinha sido ousado, sorriu e novamente abriu os olhos, caminhou para mais próximo da água e Esteban foi na direção contrária para que ela ficasse com suas lembranças.
Ele sabia que aquele momento era importante para ela mesmo que não concordasse em estar ali e depois do que tinham passado no dia anterior era melhor que subissem dali, mas já tinha sido avisado que só poderiam ir ao final do dia. O vestido dela balançava com o vento assim como seus cabelos, tinha uma paz incomum ali que a assustava de verdade, era como se ele estivesse ali a observando de longe e ela se arrepiou abraçando seu próprio corpo.
- Eu somente queria mais uma chance de te olhar nos olhos, meu amor! - falou com pesar olhando a imensidão daquele mar. - Uma única chance.
- Mas você sabe que nem sempre todos têm uma segunda chance! - a voz soou atrás dela a fazendo se virar de imediato.
- Você?! - as pernas fraquejaram e ela tocou a barriga como se fosse proteger daquela arma apontada para ela. - Mas...
- Há pedidos que se realizam! - a encarava quase que sem piscar e seus olhos desceram para a barriga dela.
- Vai atirar em mim? - a respiração estava entrecortada. - Vai atirar na mãe do seu filho?! - trincou os dentes.
Ele riu.
- Está com medo viúva negra?
Ela deu dois passos a frente deixando que a arma ficasse apontada para seu peito.
- Eu não preciso ter medo! Se é isso que quer. Atire!
- Cristinaaaaaaaaaaaaa.
A voz de Esteban soou assustando os dois e um tiro ecoou por todos os lados dando fim aquela história...
Tururuuuuuu...
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Viúva Negra - CyD
Mistério / SuspenseUma mulher que por onde passa deixa um marido... Uma mulher com seus propósitos seria capaz de cair em sua própria armadilha? Seria possível amar sua próxima vitima? Vem conferir comigo mais essa aventura!!!