Capítulo 8

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Boa leitura de domingo meus amores!!!

- Tudo bem, mas pra isso você precisa ir embora! - o puxou e o abraçou com força.

Esteban a abraçou com a mesma intensidade e beijou o braço dela, era tudo que tinha na vida e não ia permitir que nada acontecesse a ela ou a seu amor.

- Eu não vou e te espero para te levar até ele! - a soltou e piscou para ela.

- Esteban...

Ele não deixou que ela falasse mais nada e virou as costas indo para a porta e ao abrir deu de cara com Dionísio.

- Quem é você? - a voz rude veio no automático e os olhos foram diretos aos dela.

Cristina engoliu em seco a saliva e deu dois passos para ir até eles, mas Esteban foi mais rápido e estendeu a mão para ele com um belo sorriso. Dionísio olhou a mão daquele homem e segurou firme mostrando que ali quem mandava era ele o que fez com que Esteban sorrisse mais ainda por aquele momento, sua irmã seria fez ao lado dele e ele iria fazer o possível e o impossível para que assim acontecesse.

- Me chamo Esteban Maldonado, sou irmão de Cristina! - soltou a mão dele e olhou para ela que estava branca.

Dionísio também a olhou sem entender, ela tinha dito a ele que não tinha família e agora o irmão estava ali em sua frente.

- Mas ela me disse que não tinha família! - falava mais os olhos estavam nela.

- Porque estávamos brigados, mas ao saber de seu casamento. - virou e a olhou com um sorriso. - Entendi que não podia mais viver sem ela! - caminhou e a abraçou. - E aqui estou para levá-la até o altar e espero que você seja um homem maravilhoso para ela, eu sei usar uma arma!

- Esteban... - ela o repreendeu no mesmo momento.

Dionísio soltou uma gargalhada deixando os ombros relaxarem e segurou a mão do seu amor quando chegou perto dela, sentiu o quanto ela estava gelada e a beijou na testa.

- Ela é a mulher da minha vida e se depender de mim essa pontaria ai vai ficar sem uso!

- Vocês dois parem com essa conversa! - Cristina olhou os dois. - Nada de tiro ou algo do tipo!

Os dois riram do jeito dela e se aproximaram ao mesmo tempo a beijando e abraçando, Cristina naquele momento sentiu os olhos se encherem de lágrimas e os apertou em seus braços e respirou fundo, tinha tudo que queria ali em seus braços e iria lutar por eles nem que para isso custasse sua própria vida, mas com eles nada de ruim iria se passar. Ficaram ali por mais alguns minutos juntos e Dionísio se foi para esperar seu amor e Esteban sorriu para sua irmã, ele não falou nada apenas segurou a mão dela e os dois saíram do quarto rumo a um destino que os colocariam em risco mais por amor valia tudo.

Os dois desceram e caminharam rumo ao altar, as poucas pessoas que ali estavam sorriam para ela e diziam baixinho o quanto ela estava linda, seus olhos percorreram todo o local e pararam nos olhos de seu amor que tinha as mãos a frente do corpo e sorria com os olhos brilhando para ela que retribuiu. A viúva negra tinha caído em sua própria armadilha e ali olhando nos olhos dele não se sentia com medo, pelo contrario, ela queria viver e queria viver junto a ele para sempre.

Quando Esteban a entregou para ele, ele beijou sua testa e segurou firme em sua mão que também estava gelada, olharam o juiz que começou a cerimônia com lindas palavras que os faziam sentir o coração saltar fora do peito e a todo o momento se olhavam sorrindo e demonstrando todo o amor que sentiam um pelo outro. Ao longe dois homens observavam a cerimônia com os olhos brilhando, logo estariam ainda mais rico com a fortuna dos Ferrer, mas mal sabiam eles que os planos estavam para mudar e o que aconteceria não agradaria muito a eles.

O tão esperado sim foi trocado por eles, eles se viraram ficando um de frente para o outro, suas mãos se uniram e seus olhos se encontraram. A luz daquele dia estava tão perfeita ao refletir neles que eles sorriram e se aproximaram mais prontos para selar aquele compromisso de uma vida. Cristina juntou seu corpo ao dele e soltou uma de suas mãos e o segurou pelo pescoço ficando na ponta dos pés.

- Eu amo você, Ferrer! - falou sem medo daquelas palavras.

- Eu amo você, Ferrer! - a respondeu do mesmo modo com um lindo sorriso no rosto.

Os lábios se encontraram em um beijo de amor e todos os convidados aplaudiram a cena enchendo seus olhos e seus corações de amor, podia se vir o quanto eles estavam apaixonados e as palmas foram ainda mais forte. Dionísio a segurou em seus braços com todo amor e por um momento a suspendeu do chão a fazendo rir e largar seus lábios se olharam por um longo momento enquanto ela acariciava seus cabelos.

- Minha! - sussurrou.

- Sua! - sorriu e ele a colocou no chão depois de dar mais um selinho em seus lábios e logo se separaram para receber os convidados.

(...)

A festa já tinha algumas horas que estava acontecendo, todos riam, comiam e dançavam em diferentes partes da festa. Cristina estava sentada ao lado de seu irmão e batia palma vendo Dionísio dançar com Maria, ela deveria ter no máximo cinco anos e ele se divertia com o jeitinho meigo dela.

- Eu não mereço esse homem! - constatou o vendo sorrir.

Esteban a olhou beijou seu braço e falou com cautela sabendo que estavam sendo vigiados a todo o momento.

- Vai fazer por merecer!

Ela deitou a cabeça no ombro dele e olhou para ele que sorria sem parar com a pequena em seus braços.

- Ele nunca vai me perdoar pelo que faço...

- Você nunca matou ninguém!

- Mas isso não diminui a minha culpa, já que contribui com tudo!

Esteban tocou o rosto dela e a fez olhá-lo.

- Não diminui e nem anula, mas o salvando deve contar em algo! - quis ser positivo.

- Só um irmão pra dizer essas coisas! - os dois riram e Dionísio se aproximou a abraçando por trás. - Já cansou meu amor? - virou a cabeça para olhá-lo.

- A Minha esposa está há muito tempo quieta aqui e eu não estou gostando disso! - beijou o rosto dela.

- Não acredito que está com ciúmes de mim, cunhado! - brincou rindo.

- Estou vendo que vocês dois vão ficar se implicando toda hora! - ficou de pé rindo. - Vamos dançar.

Dionísio riu mais ainda e foi até o seu amor a agarrou para dançarem juntos e a beijou com doçura e ela sorriu em meio ao beijo. Era tão maravilhoso se sentir amada que ela prolongou ainda mais o beijo entre eles e quando o soltou por falta de ar pode sentir o quanto ele estava animado mais embaixo.

- Isso é uma indecência! - brincou com ele.

- Indecência é você me beijar desse modo e achar que nada vai acontecer! - apertou a cintura dela querendo descer mais, mas se controlou. - Já que me provocou assim... - olhou para baixo e para o pequeno decote de seu vestido. - Podemos ir embora?! - voltou seus olhos para ela.

- Vamos, meu amor, eu quero aproveitar cada segundo que tenho a seu lado! - o beijou novamente e o apertou em seus braços para que sentisse todo seu desejo por ele e o fizesse ficar ainda mais duro.

Dionísio gargalhou e eles caminharam para se despedir e antes que fossem, ela jogou o buque e dali se foram rumo a uma maravilhosa lua de mel...


Viúva Negra - CyDOnde histórias criam vida. Descubra agora