Capítulo 4

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Olá amores, bom dia a todas e que seja um domingo abençoado!!! Desfrutem de seu capitulo!!

- Eu sei do que sou capaz... - bocejou. - Você está muito ocupado hoje?

- Já perdi duas reuniões! - falou assim que apertou o botão do celular para ver a hora.

- Se quiser pode ir, eu vou dormir um pouco que não aguento chegar a minha casa!! - os olhos pesavam.

Ele riu e ficou por dois minutos em silencio e foi o suficiente para que ela pegasse no sono e ele não ficou atrás, se arrumou na cama puxando o lençol e respirou fundo. O limite de Dionísio na cama com uma mulher era de 12 horas e ela ainda tinha algumas horinhas...

<...>

Com o passar dos dias, Cristina conseguia envolver Dionísio em sua teia, depois que ele a devolveu na praia aquela tarde, começaram a trocar mensagens, se falavam por ligação e sempre que podiam estavam entre quatro paredes se esquecendo do mundo lá fora. Para ele era diferente e muito novo, nunca tinha ficado mais que duas vezes com a mesma mulher, mas Cristina tinha aparecido para fazer a diferença e ele gostava de sua presença mesmo sabendo que era um errado estar tão perto dela já que corria o risco de se apaixonar por ela ou ela por ele e não era isso que ele queria.

Victor já tinha entendido que naquele jogo perigoso que ele jogava já estava perdendo simplesmente por se perder no celular falando com ela e esquecendo até de suas obrigações na empresa. Ele o via no telefone e não conseguia acreditar que seu amigo estava se perdendo no mundo do amor, não que isso fosse ruim já que queria mesmo que ele encontrasse uma mulher descente que o prendesse e ele parasse com a vida libertina que tinha. Não conhecia a "famosa" Cristina, mas sabia que ela estava virando a cabeça de seu amigo.

Duas semanas depois do encontro Dionísio recebeu a notícia que ela iria viajar para o interior e que demoraria a voltar, algo dentro dele ficou estranho, mas não podia dizer nada a ela e estragar tudo para si próprio. Cristina passou uma semana na fazenda que ela tinha e desses sete dias, três ela ficou totalmente incomunicável, era uma estratégia seu sumiço e se realmente seu plano estivesse dando certo, ele estaria como louco atrás dela.

E foi justamente assim quando ela ligou seu telefone e nele tinha muitas mensagens e ligações dele para ela, Cristina tinha simplesmente sumido sem avisar nada e quando o respondeu por sim ele sentiu um alívio sem igual. Ela sorriu por saber que estava dando certo e voltou para a cidade para concluir seu plano, ele a esperou no aeroporto e quando se viram ela o abraçou forte e sentiu vontade de beijá-lo, mas não o fez e apenas esperou por ele que sorriu e também não o fez por achar que estava passando dos limites.

- Obrigada por me buscar! - falou assim que ele parou o carro na frente da casa dela.

Tinham vindo o caminho todo falando de coisas aleatórias que ela nem percebeu a rapidez até chegar a sua casa.

- Eu te prometi que iria! - sorriu.

- Eu estou tão cansada, mas quero que venha jantar comigo essa noite! - sorriu.

- Acho melhor deixar esse jantar pra amanhã quando estiver mais tranquila e descansada. - foi cuidadoso.

Cristina sorriu e como não tinha ganhado seu beijo ainda o beijou naquele momento sendo totalmente correspondida por ele que a segurou em seus braços e suspirou com a intensidade que tinha nos lábios dela. Ela cessou o beijo com alguns selinhos, mas não se afastou, o olhou nos olhos e acariciou seu rosto.

- Eu te espero para o jantar! - sorriu apenas grudando seus lábios no dele e logo se afastou, saiu do carro pegou sua mala que estava no banco de trás e se foi sem olhar para trás.

Dionísio a olhou ir e passou a mão sobre a barba e respirou fundo dizendo para si mesmo.

- O que está fazendo Dionísio?! - ligou o carro e dali se foi.

Cristina entrou em sua casa e deu de cara com Augusto, seu coração acelerou e ela levou a mão ao peito.

- O que está fazendo aqui? - deixou a mala perto da escada.

- Vim saber como estão as coisas! - tinha as mãos no bolso.

- Você sabe perfeitamente que não deve vir aqui! - falou com raiva.

- Eu só cumpro ordens! - sorriu debochado. - O chefe quer tudo resolvido dentro de um ano e quer que você apresse as coisas!

Cristina bufou porque Dionísio não era como os outros homens com quem ela tinha se casado, ele não era um velho que ela conseguiria manipular em dois meses, com ele ela precisava de mais tempo ou nada conseguiria dele.

- Diga a ele que eu sei como funcionam as coisas e que com esse homem é mais complicado, pois ele não é de fácil manipular!

O homem riu e se aproximou dela.

- Abra melhor essas pernas que tudo se encaminha no tempo certo!

Cristina sentiu seu sangue ferver e não pensou duas vezes em sentar a mão na cara dele que automaticamente pensou em revidar, mas se controlou ou a coisa ali iria ficar complicada demais.

- Saia da minha casa e não volte mais! - gritou com ele. - Diga ao chefe que não mande mais ninguém aqui e que logo um relatório será mandado para ele!

Ele bufou mais uma vez a olhando dentro dos olhos e se foi, tinha sentimentos ruins contra ela e na primeira oportunidade acabaria com aquela pose que ela tinha. Cristina respirou pesado e subiu para o quarto, tirou a roupa que usava e deitou em sua cama, precisa jogar mais agressivamente com Dionísio e sabia perfeitamente o que fazer naquela noite e com seus pensamentos longe ela logo adormeceu.

<...>

Mais tarde...

Dionísio chegou a casa dela por volta das sete e meia, ela estava em um lindo vestido vermelho que o fez tremer por completo, o perfume de Cristina naquela noite o embriagou e ela o beijou na boca perigosamente e ele sentiu vontade de arrancar sua roupa e fazer amor com ela ali mesmo.

- O jantar já está pronto! - falou assim que cessou o beijo.

- Você está perfeita! - tinha seu corpo grudado ao dela.

- E você formal de mais para um jantar em minha casa! - riu acariciando as costas dele.

- Eu tive que ir a empresa resolver um problema e não deu tempo de voltar em casa! - tinha tanta intensidade nos olhos dela que ele não conseguia se desligar.

- Vamos jantar então! - sorriu e começou a tirar a gravata dele.

Ele sorriu e foram para a mesa, ela tinha pedido para que preparassem um peixe assado e eles sentaram a mesa, foram servidos e eles conversaram de tudo um pouco enquanto jantavam e riam juntos. Depois que desfrutaram da sobremesa eles foram para a sala e sentaram um ao lado do outro com suas taças de vinho, Cristina o olhava com desejo, mas antes que pudessem começar algo naquela noite ela disse:

- Eu não sou mulher de meias palavras. - bebericou de seu vinho enquanto o admirava.

- Eu sei que não! - sorriu e também bebeu de sua taça.

- Por isso quero te dizer algo que está engasgado aqui e que não me deixa pensar em mais nada! - mordeu o lábio o analisando antes de continuar.

- Você pode me dizer o que quiser! - segurou a mão dela.

- Dionísio, já estamos saindo há semanas e eu não sei quando começou, mas sei que cresce a cada dia mais! - apertou a mão dele. - Eu estou apaixonada por você! - esperou a reação dele.

Dionísio engoliu em seco aquelas palavras e sem conseguir reagir de outra maneira, ele deixou a taça sobre a mesinha depois de soltar a mão dela e ficou de pé sem que ela entendesse aquela reação.

- Dionísio...

- Isso é um erro! - foi o único que disse antes de caminhar rumo a porta e ela somente ouviu o bater da porta... 

Viúva Negra - CyDOnde histórias criam vida. Descubra agora